Senadora do PL quer mudar o nome do Ministério da Agricultura para Ministério do Agronegócio; Eudócia ressalta que outros países já utilizam o termo em suas estruturas governamentais.
Recém-chegada ao Senado, Eudócia Caldas (PL-AL) protocolou, nesta última semana, uma proposta para sugerir ao presidente Lula (PT) que mude o nome do Ministério da Agricultura e da Pecuária para Ministério do Agronegócio.
Conhecida como Dra. Eudócia, assumiu o mandato no Senado após a renúncia do ex-senador Rodrigo Cunha (Podemos-AL), que deixou o cargo para atuar como vice-prefeito de Maceió. Ela é mãe de João Henrique Caldas (PL), o JHC, atual prefeito da capital alagoana, reeleito em 2024 com 379.544 votos, o equivalente a 83,25% dos votos válidos, a segunda maior votação proporcional entre as capitais brasileiras.
“Embora, à primeira vista, essa mudança possa parecer meramente semântica, ela representa um aprimoramento conceitual que visa adequar a denominação do órgão à realidade moderna e à abrangência das atividades agropecuárias brasileiras”, escreveu a parlamentar na indicação.
Segundo ela, “agronegócio” é mais abrangente, por compreender toda a cadeia do setor agropecuário. Eudócia também destacou que países como Estados Unidos e Austrália utilizam o termo em suas estruturas governamentais.
“A abrangência do termo reforça o entendimento de que o agronegócio não se limita à produção rural, mas também envolve os segmentos de processamento, comercialização e exportação, consolidando a imagem do Brasil como uma das potências mundiais do setor”, concluiu.
Qual a importância do agronegócio?
O agronegócio brasileiro é sinônimo de prosperidade e daquilo que realmente dá certo no Brasil. Terceiro maior produtor exportador de alimentos do planeta, o Brasil é reconhecido pela sua eficiência e por boas práticas agrícolas. O setor tem se mostrado um dos segmentos econômicos de maior evolução e capacidade de gerar riquezas e reduzir as disparidades sociais.
O agronegócio também é um dos setores econômicos mais dinâmicos no Brasil, levando a debates sobre como sua expansão pode oferecer oportunidades para o desenvolvimento local, superando a atual estratégia simplificada de expansão para novas fronteiras agrícolas com altos custos sociais e ambientais.
Com a perda relativa da participação industrial na economia, o agronegócio tornou-se fundamental para a balança comercial e um dos principais dinamizadores da economia brasileira, inclusive da indústria relacionada à produção agropecuária.
Os dados do agronegócio no Brasil são surpreendentes. Segundo a Confederação Nacional da Agricultura (CNA), a taxa de crescimento do PIB agropecuário, publicadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), têm sido também elevadas nos últimos anos, impulsionado pelo protagonismo da soja nas demandas dos principais países importadores, especialmente China e Estados Unidos.
Atacado pela esquerda e pelos países que temem por não terem capacidade de competir com o país e que subsidiam pesadamente a sua agropecuária, o agronegócio brasileiro segue dando ao Brasil aquilo que governos e os demais setor da economia não conseguem dar: a liberdade de crescimento econômico e prosperidade social, em especial nos estados mais pobres.
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