Semana deve ser de tempo instável em boa parte do país; veja previsão

Centro-Oeste, Norte, Nordeste e Rio Grande do Sul devem ser as regiões mais atingidas. Com o aumento da umidade, temperatura deve voltar a ficar mais próxima da média.

Depois de um fim de semana de temporais em parte do Sul, Sudeste e na faixa central do Brasil, a chuva deve seguir forte em boa parte do país nos próximos dias.

De acordo com a Climatempo, os maiores acumulados devem se concentrar no Centro-Oeste, Norte, Nordeste e Rio Grande do Sul.

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u — Foto: Inmet

A faixa entre o oeste de Minas Gerais, passando por Goiás, boa parte do Tocantins, Mato Grosso, Rondônia, boa parte do Amazonas e Acre devem ter volumes de até 50 milímetros por dia, com ventos de até 60 km/h, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

Já nesta terça-feira (15), a chuva pode ser forte e concentrada no oeste do Rio Grande do Sul, com acumulados de até 100 milímetros e ventos intensos, de até 100 km/h.

Nessa região, as tempestades previstas foram classificadas pelo Inmet em um aviso meteorológico “laranja”, que qualifica as chuvas como de “perigo”. (saiba mais abaixo)

Maria Clara Sassaki, especialista em meteorologia, comenta que é importante lembrar que essa chuva ainda é muito pontual, prevendo somente pancadas de primavera.

“Claro que toda chuva é bem-vinda, mas essa a chuva não deve atingir a média climatológica em todas as cidades. Lá para janeiro ou fevereiro que a situação vai realmente melhorar”, analisa.

Ela ainda comenta que o Brasil deve estar sobre influência de diferentes fenômenos meteorológicos que vão trazer chuva para diversas regiões ao longo dessa semana:

  • Área de baixa pressão entre a Argentina e o Uruguai
  • Baixa pressão no oceano, perto do Rio Grande do Sul
  • Calor e umidade elevada em boa parte do país

Temperaturas mais amenas

Com o aumento da umidade esperado para os próximos dias, a tendência é que as temperaturas voltem a ficar mais próximas da média climatálógica para o período.

“Não se descarta ainda dias de temperaturas mais elevadas, mas, no geral, a expectativa é que as máximas devem se aproximar mais do que é normal para essa época do ano”, observa Maria Clara Sassaki.

Temperaturas devem ficar mais próximas da média esperada para essa época do ano. — Foto: Inmet

Em Campo Grande, por exemplo, a temperatura deve ficar na casa dos 33°C neste início de semana, segundo o Inmet. Em Porto Alegre, a expectiva é que a máxima fique próxima dos 28°C.

No Sudeste, a previsão é de calor nos próximos dias, mas nada próximo dos recordes observados no fim de setembro e início de outubro.

Em São Paulo, os termômetros devem ficar entre 27°C e 29°C. Na capital carioca, os dias devem ter máxima de 30°C.

Retorno das chuvas regulares

A previsão de chuva em diversas regiões do país para os próximos dias vai ao encontro do previsto para a primeira, isto é, o retorno das chuvas regulares.

Em outubro, a chuva deve voltar a ser mais constante na faixa entre Paraná e São Paulo, passando pelo sul de Goiás e se estendendo até boa parte do Amazonas e o Acre.

Já em novembro, deve retornar para o restante do Sudeste e do Centro-oeste, além do norte do Amazonas, Roraima e Sul do Pará.

Por fim, em dezembro, a chuva volta para o sul da Bahia, Tocantins e Pará.

Retorno das chuvas — Foto: Kayan Albertin/Arte g1

Avisos meteorológicos do Inmet

O Inmet, atualmente ligado ao Ministério da Agricultura e Pecuária, mantém o “Alert-AS – Centro Virtual para Avisos de Eventos Meteorológicos Severos”.

Além da previsão e do monitoramento do tempo em geral, entre outras atividades, o Inmet emite “avisos meteorológicos”, nos quais classifica em três níveis de intensidade o fenômeno observado: amarelo (perigo potencial), laranja (perigo) e vermelho (grande perigo).

Os avisos do sistema Alert-AS do Inmet NÃO têm relação com os alertas oficiais, que são usados pela Defesa Civil quando há risco à população. Eles são feitos pelo Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais, órgão ligado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI).

Fonte: G1

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ℹ️ Conteúdo publicado por Myllena Seifarth sob a supervisão do editor-chefe Thiago Pereira

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