A paixão contra a lógica, esse é o título da matéria abaixo que demonstra a importância de se utilizar seguro para o preço do boi gordo!
“Apaixonados por carros como todo brasileiro”. No passado, esse bordão foi tema até de propagandas de automóveis, combustível e outros. Faz sentido, talvez essa relação do brasileiro tenha alguma psicologia ligada a status ou liberdade.
O ponto é que essa paixão muitas vezes foge até da lógica, principalmente quando olhamos para o produtor rural. Isto porque a caminhonete que é comprada para a lida diária ou o carro para a filho que acabou de entrar na faculdade já sai direto com o seguro contra acidentes, mas o próximo giro ou a boiada que está no pasto ainda está exposta a todos os riscos.
O número de produtores buscando o seguro de preço mínimo (também chamada de put) aumentou desde o ano drástico de 2017, o que é positivo.
Quem fez e não precisou usar, se recorda no ano seguinte com um sentimento confortante, pois o seu produto teve valorização no mercado físico. Neste caso, fez o seguro do carro, mas durante todas viagens passou ileso, sem nenhum arranhão.
Quem fez e precisou usar, esse sim… Nunca mais esquece. O título deste artigo faz referência à proporção de risco em ter o seguro da caminhonete e não ter o seguro da boiada.
Pense comigo, uma caminhonete é uma ferramenta de transporte da atividade, deve custar ao redor R$155 mil, o custo do seguro (depende bastante do condutor) gira ao redor de 4,0% do valor total e ano após ano terá desvalorização/manutenção
Já na pecuária, o animal terminado é peça chave da atividade, o valor de 500 animais de 20@ terminados em SP hoje gira ao redor de R$1,52 milhão e o custo de proteção da arroba pode ser adquirido entre 0,5% e 1,2% do valor total (depende bastante do nível de preço escolhido -strike). Para uma derrapada fora da curva na pecuária em um ano ou dois dificilmente há mecânica que conserte em curto prazo.
A comparação acima é simples, cada pecuarista tem sua particularidade de custos e sistema de produção, mas mostra como ficar à deriva no mercado não tem lógica. A paixão por produzir deve ser complementada com possibilidade da segurança de gerar receita.
A pecuária sofreu e sofre ao longo da história pressão ambiental, social e econômica, porém, o pecuarista pode escolher gerenciar pelo menos um dos tantos riscos aos quais está exposto.
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Fonte: Scot Consultoria