Secretaria da Agricultura participa de simulado sobre peste suína africana

O Departamento de Defesa Animal (DDA) da Seapdr participou do simulado com quatro fiscais estaduais agropecuários e um instrutor.

Profissionais do serviço veterinário oficial das 26 unidades da federação, incluindo a Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr) do Rio Grande do Sul, e do setor privado, se reuniram no município de Presidente Getúlio, em Santa Catarina, no período de 19 a 26 de novembro, para realização de exercício prático simulando um caso fictício de Peste Suína Africana (PSA) no Brasil. O treinamento foi realizado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e pela Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) e buscou capacitar e preparar as equipes para as mais diversas situações em caso de ocorrência da PSA ou qualquer outra emergência em saúde animal no Brasil.

“O exercício simulado envolveu mais de 230 profissionais do setor público: federal, estadual, distrital e municipal, do setor privado, de países vizinhos, centros de pesquisa e organismos regionais e internacionais, demonstrando, na prática, como devemos proceder para conter e erradicar focos de PSA, no menor tempo e área possível, minimizando os impactos dessa doença”, destaca o diretor do Departamento de Saúde Animal e Insumos Pecuários do Mapa, Geraldo Moraes.

O Departamento de Defesa Animal (DDA) da Seapdr participou do simulado com quatro fiscais estaduais agropecuários e um instrutor. “Esse tipo de capacitação é estratégica para manter equipes com capacidade de resposta em casos detectados de doenças exóticas, cuja ocorrência causa impacto altamente negativo à produção, tanto econômico como social, afirma o chefe da Divisão de Defesa Sanitária Animal da Secretaria da Agricultura, Fernando Groff. Ele participou como instrutor na área de biossegurança e na coordenação de campo do treinamento.

Para o simulado, foi instalado um Centro de Operações de Emergência Zoossanitária (COEZOO) para que os participantes executassem os procedimentos previstos no Plano de Contingência para a PSA e o Plano Estadual de Contingência de Emergências Sanitárias de Animais Terrestres do Estado de SC.

Divulgação SEAPDR

A instalação também permitiu que fossem praticados os procedimentos técnicos, como a vigilância e investigação clínica e epidemiológica, biossegurança, colheita e envio de amostras para diagnóstico laboratorial, eliminação de focos, limpeza e desinfecção de instalações e controle e inspeção do trânsito de veículos na região, assim como o uso de softwares para coleta e processamento de dados e gestão da informação.

Durante as atividades, os participantes também puderam realizar os procedimentos de montagem e organização do COEZOO, a cadeia de comando, atividades de planejamento, zonificação e atividades de comunicação de risco e educação em saúde animal.

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PSA

A Peste Suína Africana é uma doença viral que não oferece risco à saúde humana, mas pode dizimar criações de suínos, pois é altamente transmissível. No Brasil, o último foco da doença foi registrado em 1981 e o país foi declarado livre da PSA em 5 de dezembro de 1984. Até o momento, não existe vacina com eficácia comprovada contra a PSA.

“A prevenção e a preparação para um eventual foco são fatores primordiais para proteção da suinocultura e da economia do País”, ressalta Moraes.

Fonte: Assessoria

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