A seca, que afeta as regiões agrícolas do sul de Mato Grosso do Sul, já havia causado prejuízos significativos na safra de soja de verão.
Em breve, os produtores de milho em Mato Grosso do Sul iniciarão a colheita da safrinha em meio a um cenário desafiador para as plantações. De acordo com a análise da Federação de Agricultura e Pecuária do Estado (Famasul), a falta de chuvas impactou 474 mil hectares destinados à colheita na safra 2023/24.
“A redução significativa no potencial de produção já é evidente devido ao estresse hídrico. Esta situação adversa afetou várias regiões do Estado, incluindo o sul, sudoeste, centro, oeste, nordeste, sul-fronteira e sudeste. Os períodos de seca ocorreram entre março e abril (com 10 a 30 dias de estresse hídrico) e mais recentemente, entre abril e maio (com 10 a 20 dias sem chuva)”, afirmou a Famasul em seu boletim.
A entidade estima que a área destinada ao cultivo seja 5,82% menor em comparação com o ciclo anterior, totalizando 2,218 milhões de hectares. A produção é projetada em 11,4 milhões de toneladas, representando uma queda de 19,23%, enquanto a produtividade é prevista em 86,3 sacas por hectare, uma retração de 14,25%.
A seca, que afeta as regiões agrícolas do sul de Mato Grosso do Sul, já havia causado prejuízos significativos na safra de soja de verão. Em algumas áreas, os agricultores reportaram perdas de mais de 40% das plantações. Em locais onde houve replantio e maturação tardia das plantas, as perdas foram atribuídas às chuvas durante o período de colheita.
Além de Mato Grosso do Sul, áreas produtoras de milho safrinha em Goiás, São Paulo e Paraná também enfrentam problemas relacionados à seca.
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ℹ️ Conteúdo publicado por Myllena Seifarth sob a supervisão do editor-chefe Thiago Pereira
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