Fortalecido pelo aumento no setor sucroalcooleiro e de proteínas, SP registra US$ 22,6 bilhões em embarques e alcança 18% das exportações nacionais.
Entre janeiro a setembro de 2024, São Paulo registrou um aumento de 9,2% nos embarques de produtos agropecuários na comparação com o mesmo período do ano passado, atingindo US$ 22,6 bilhões em receita. Com isso, o estado assumiu a primeira posição no ranking nacional das exportações do agronegócio pela segunda vez em 2024.
O agro paulista respondeu por 18% das exportações nacionais, ultrapassando Mato Grosso, tradicional líder da balança comercial do setor. O levantamento foi realizado pelo Instituto de Economia Agrícola (IEA-Apta), vinculado à Secretaria de Agricultura e Abastecimento de São Paulo (SAA).
O secretário da pasta, Guilherme Piai, destaca a força do setor produtivo, apesar dos desafios enfrentados, como a forte estiagem. “Os números registrados demonstram todo o nosso esforço junto com o setor, de uma produção agrícola com alta qualidade e preços competitivos no mercado internacional”, diz em nota.
Além de São Paulo e Mato Grosso, completam o ranking dos estados com maiores receitas na exportação do agronegócio Paraná (11,5%), Minas Gerais (10,1%), Rio Grande do Sul (8,7%) e Goiás (6,6%).
Balança comercial tem superávit de US$ 18,4 milhões
O saldo da balança comercial do agronegócio paulista alcançou um superávit de US$ 18,4 bilhões, crescimento de 8,9% em relação aos nove primeiros meses de 2023. O resultado foi impulsionado pelo expressivo aumento nas exportações de café verde (+121%), produtos de celulose (+15%), carne bovina (+39%) e suco de laranja (+27%).
O setor sucroalcooleiro liderou as receitas externas do agro paulista, com US$ 9,1 bilhões. Nesse caso, o açúcar representou 93% do montante e o etanol, 7%. O segmento de proteínas animais veio em seguida, totalizando US$ 2,4 bilhões, com a carne bovina representando quase 84% das exportações desse grupo.
Em relação à balança comercial geral do estado, as exportações do agro representaram 43,5%, enquanto as importações responderam por 7,5% do total.
Fonte: Agro Estadão
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ℹ️ Conteúdo publicado por Myllena Seifarth sob a supervisão do editor-chefe Thiago Pereira
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