Saiba quantos bois Amado Batista vende por ano

Em um podcast recente, Amado compartilhou detalhes de sua trajetória no setor rural, revelando como sua paixão pelo campo e sua visão empreendedora o levaram a investir fortemente na pecuária

Nos últimos anos, os podcasts se consolidaram como uma das plataformas de maior crescimento no Brasil, com quase 30 milhões de brasileiros consumindo conteúdo mensalmente. A pandemia acelerou ainda mais esse processo, com 6 em cada 10 ouvintes começando a explorar o formato durante o isolamento social. Embora o podcast seja amplamente associado a debates sobre política, cultura e entretenimento, ele também tem se mostrado uma ferramenta poderosa para discutir temas relevantes do agronegócio, setor que é um dos pilares da economia nacional. Cada vez mais, esse formato tem se tornado um espaço para compartilhar histórias de sucesso, estratégias de negócios e inovações que impactam diretamente a vida no campo.

Um exemplo interessante dessa convergência entre música e agronegócio é a história do cantor e compositor Amado Batista, que, além de ser um ícone da música sertaneja, também se destaca como um dos pecuaristas mais influentes do Brasil. Em um podcast recente, Amado compartilhou detalhes de sua trajetória no setor rural, revelando como sua paixão pelo campo e sua visão empreendedora o levaram a investir fortemente na pecuária. Ao longo de sua carreira, ele construiu um império no agronegócio, com propriedades e uma produção significativa de gado, tornando-se um exemplo de como a música e o agronegócio podem caminhar juntos, trazendo benefícios tanto para a economia rural quanto para o mercado de carne no Brasil.

De cantor a pecuarista de Sucesso

Amado Batista é um dos maiores nomes da música sertaneja, com uma carreira sólida e uma legião de fãs. Nascido em Goiás, começou sua trajetória nos anos 70 e logo se tornou um dos artistas mais respeitados do Brasil, com sucessos como “Princesa” e “Amigo Apaixonado”. Porém, sua história não se limita à música. Amado Batista também é um empresário de sucesso no agronegócio, setor no qual tem se destacado.

Sua entrada no agronegócio começou pela paixão pela vida no campo e pela pecuária. Amado se tornou investidor, adquirindo propriedades em estados como Mato Grosso e Goiás, que são grandes polos da produção de carne e grãos. Com o tempo, se consolidou como um dos pecuaristas mais influentes do Brasil, possuindo fazendas de grande porte e infraestrutura avançada, como aeroportos privados em suas propriedades.

Um pecuarista de peso

Amado Batista, além de ser um nome forte na música sertaneja, também é um grande nome da pecuária no Brasil. Segundo Sérgio Reis, amigo de longa data, Amado vende cerca de 25 mil bois por ano, o que demonstra a magnitude de sua operação no campo. Esse volume coloca Amado Batista entre os grandes pecuaristas do Brasil, com uma produção que impacta diretamente o mercado nacional.

Para entender o impacto financeiro dessa operação, vamos considerar alguns números. Cada boi vendido por Amado pesa, em média, 20 arrobas (unidade de peso do gado). Com a cotação atual da arroba em Goiás, de R$ 270,00, podemos calcular o faturamento bruto anual de sua produção. Multiplicando 25 mil bois por 20 arrobas, temos 500 mil arrobas de gado. Ao multiplicar esse número pela cotação de R$ 270,00/@, chegamos a um faturamento bruto de R$ 135 milhões.

Saiba quantos bois Amado Batista vende por ano
Foto: Divulgação

O Mercado de Gado

O Brasil é um dos maiores produtores e exportadores de carne bovina do mundo, com uma produção superior a 10 milhões de toneladas anuais. O setor de pecuária tem um papel crucial na economia do país, sendo responsável por uma parte significativa das exportações, com mercados como China, União Europeia e Oriente Médio comprando grandes volumes de carne brasileira. A produção de gado no Brasil não só abastece o mercado interno, mas também gera bilhões em receita, mantendo o país como referência global na indústria de carne.

Dentro desse cenário, pecuaristas de grande porte, como Amado Batista, são fundamentais para o desenvolvimento do setor. Com suas propriedades em Mato Grosso e Goiás, Amado representa o perfil de empresário que alia grandes investimentos a práticas de manejo eficientes, impactando diretamente na produção e qualidade do gado. Sua atuação não só gera grandes volumes de carne para o mercado interno e externo, mas também influencia outros pecuaristas, que buscam seguir o exemplo de sucesso de grandes nomes como o dele. Amado Batista contribui para a modernização e crescimento do setor, consolidando a pecuária como um pilar da economia rural.

Como calcular a capacidade de suporte de pastagem

Calcular a capacidade de suporte de pastagem é fundamental para garantir que o gado tenha uma alimentação adequada e otimizar o uso das áreas de pasto. A capacidade de suporte é definida pela quantidade de bois que um hectare de pastagem pode sustentar de forma sustentável, levando em conta fatores como qualidade da pastagem, tipo de animal e condições climáticas.

De acordo com a Embrapa, a capacidade ideal é de uma unidade animal (UA) por hectare, considerando um animal adulto de 450 kg. No entanto, esse número pode variar dependendo da qualidade do pasto. Em pastagens degradadas, a capacidade pode cair para 0,5 UA por hectare, enquanto em pastagens bem manejadas, irrigadas e adubadas, pode chegar a 15 UAs por hectare. Para calcular a lotação de animais por hectare, basta dividir o peso total do rebanho pela unidade animal de 450 kg. Por exemplo, um rebanho de 92 novilhos de 2 a 3 anos, com peso médio de 350 kg, ocupando 50 hectares, terá uma lotação de 1,38 UA por hectare.

Saiba quantos bois Amado Batista vende por ano
Foto: Divulgação

Amado Batista é um exemplo claro de como a paixão pelo campo e a visão estratégica podem resultar em grandes sucessos no agronegócio. A lição para os pecuaristas é simples: investir em práticas eficientes de manejo, tecnologia e otimização do uso das pastagens são passos fundamentais para aumentar a produção e garantir a sustentabilidade do setor. Seguindo essas diretrizes, é possível não só aumentar a rentabilidade, mas também contribuir para o crescimento do agronegócio brasileiro, que continua sendo um dos maiores motores da economia nacional.

Escrito por Compre Rural

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ℹ️ Conteúdo publicado pela estagiária Ana Gusmão sob a supervisão do editor-chefe Thiago Pereira

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