A instituição alerta que, se ocorrer a virada de ciclo pecuário mais cedo, os frigoríficos podem enfrentar surpresas negativas nos custos do gado, resultando em margens potencialmente mais baixas; confira
O Banco Safra surpreendeu o mercado ao projetar uma virada no ciclo pecuário brasileiro mais cedo do que o consenso geral previa. Segundo a instituição financeira, a virada no cenário deve ocorrer na metade de 2024, contrariando as expectativas de que o ciclo se manteria até o final do ano.
A projeção do Safra levanta preocupações sobre os spreads de carne bovina para os frigoríficos, indicando uma possível pressão descendente nas margens de lucro do setor. A instituição alerta que, se essa visão se confirmar, os frigoríficos podem enfrentar surpresas negativas nos custos do gado, resultando em margens potencialmente mais baixas.
A Minerva (BEEF3), apesar de ser recomendada pelo Banco Safra de forma neutra, é identificada como a empresa mais vulnerável à exposição à carne bovina brasileira em caso de uma virada precoce no ciclo. O banco destaca que o mercado está atento a essa possibilidade, e uma reversão mais rápida do que o esperado pode resultar em impactos negativos para as empresas do setor.
O equilíbrio entre oferta e procura é apontado pela instituição como um fator-chave na determinação dos spreads da carne bovina, destacando a diferença entre o que os frigoríficos ganham com a carne produzida e quanto pagam pelo gado vivo.
Recomendações do Banco Safra para os frigoríficos
- JBS (JBSS3): Compra, preço-alvo de R$ 32 e potencial de alta de 32%
- Marfrig (MRFG3): Compra, preço-alvo de R$ 15 e potencial de alta de 58%
- BRF (BRFS3): Neutro, preço-alvo de R$ 16,60 e potencial de alta de 31%
- Minerva (BEEF3): Neutro, preço-alvo de R$ 9 e potencial de alta de 28%
Os investidores estão atentos a essas projeções, que sinalizam possíveis mudanças no cenário econômico do setor de carne bovina brasileira nos próximos meses.
Escrito por Compre Rural.
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ℹ️ Conteúdo publicado pela estagiária Juliana Freire sob a supervisão do editor-chefe Thiago Pereira
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