Companhia estima que o volume do produto exportado deve ser 2,5% superior ao do último ano, alcançando 2,05 milhões de toneladas
Já semeado cerca de 79,6% da área destinada ao seu cultivo, o algodão gera uma expectativa de que sua produção chegue a crescer 15%, atingindo a marca de 6,6 milhões de t. O volume do produto exportado deve ser 2,5% superior se comparado ao último ano, alcançando a marca de 2,05 milhões de toneladas.
A safra de algodão avança com preço em alta no Brasil e o cenário é muito positivo em 2021/22, cujo o plantio está em vias de se encerrar diante das altas de preços.
“Na SLC Agrícola houve um crescimento de 38% nas lavouras da cultura, para 177,8 mil hectares. Na área de algodão que plantamos em Mato Grosso, com mais de 80 mil hectares, temos expectativa de bos produtividade e o clima está mostrando boas condições”, acrescentou diretor de Operações, Leonardo Celini.
O diretor de Produção da Bom Futuro, Inácio Modesto Filho, enfatizou ter sido um ano em que choveu mais cedo no Mato Grosso e afirmou ainda que o plantio da soja começou na primeira quinzena de setembro. “Até o final deste mês, todo o milho e o algodão da empresa estará plantado em um cenário espetacular. No caso do algodão, a expectativa é encerrar a semeadura nas fazendas do grupo até a próxima semana. A área da Bom Futuro destinada à cultura passou de 147 mil hectares para 170 mil hectares, no comparativo anual” afirmou Modesto.
Destacou ainda que as chuvas no Mato Grosso postergaram um pouco o fim do plantio, que havia sido projetado para a semana passada, mas houve períodos de muito sol em janeiro permitindo acelerar a colheita da soja e semear muito algodão.
“Com isso, a produtividade esperada pela Bom Futuro é de 135 arrobas por hectare, acima das 133 arrobas por hectare estimadas no ciclo anterior e em uma área maior,” finalizou.
Para Pedro Valente, diretor de Produção Agrícola da Amaggi, a companhia aumentou em 30 mil hectares o plantio de algodão, para 150 mil hectares, em 2021/22, e para a próxima safra está planejada mais uma elevação de 30 mil.
Segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) a estimativa é de alta de 15% para a produção da pluma no Brasil, a 2,71 milhões de toneladas. A área foi projetada em alta de 12%, para 1,5 milhão de hectares.