Preço do café arábica em Nova York atinge o valor mais alto dos últimos 10 anos, devido a oferta do Brasil e menores estoques certificados pela ICE
Colhida no ano passado, a safra 2021/22 do café do Brasil foi comercializada e avançou para 86% do total projetado, a estimativa do mês anterior era de 82%, segundo a consultoria Safras & Mercado, nesta quinta.
O crescimento das vendas da safra de café 2021/22 foi tímido ao longo de janeiro, mas segundo o consultor Gil Barabach, isso se deve ao fato do produtor ter demonstrado um pouco mais de interesse.
“A falta de direção externa junto a queda no dólar e as dúvidas em torno da safra que o Brasil colherá em 2022 acabaram tirando vendedores do mercado”, comentou Barabach.
“Mesmo mais cadenciado e com as ideias de venda e de compra distantes, o fluxo de vendas continua acelerado se comparado a igual período do ano passado”, afirmou a Safras, se comparado com a média em 2021 de 83% da colheita, à média dos últimos cinco anos que girou em torno de 80% do total da produção. Com receio da oferta do Brasil e com os menores estoques certificados pela bolsa ICE, o preço do café arábica em Nova York atingiu o valor mais alto dos últimos 10 anos.
As vendas de conilon, que alcançaram 90% da safra, contra 79% vendido no mesmo período do ano passado.
