Os financiamentos deverão ser feitos pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Banco do Brasil e Caixa.
O ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Paulo Pimenta, afirmou que o crédito que será disponibilizado para as regiões atingidas pelo ciclone no Rio Grande do Sul terá juros zero, com três anos de prazo para pagamento e carência de dois anos. O dinheiro anunciado pelo governo será destinado a empresários e produtores rurais, por meio do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf).
A estimativa é que sejam operacionalizados R$ 1,4 bilhão em financiamentos para diversos segmentos com o recurso orçamentário liberado até agora para a subvenção por parte do governo federal, disse Pimenta em coletiva de imprensa em Lajeado (RS), após comitiva de Brasília sobrevoar as áreas atingidas e se reunir com lideranças locais.
Os financiamentos deverão ser feitos pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Banco do Brasil e Caixa. O governo avalia a possibilidade de incluir cooperativas de crédito, bastante atuantes na região, e o Banrisul nessa operacionalização.
O ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, afirmou que as perdas na agricultura foram “muito significativas”. Ele orientou os produtores que têm parcelas a vencer neste ano a procurar as instituições financeiras e buscar prorrogações. “Pode pedir que essa prestação vá para o final [do contrato], seja de custeio seja de investimento. Se teve perdas e está no Pronaf, está amparado no Proagro [Programa de Garantia da Atividade Agropecuária], no seguro rural. A perda terá cobertura do seguro”, disse na coletiva.
Teixeira comentou também que o público das regiões em situação de calamidade terá acesso a novos financiamentos com desconto. “Se ele precisa agora reconstruir as instalações, recomprar equipamentos e refazer a produção, esse financiamento permite que o agricultor retire o recurso e terá um desconto no pagamento. Se tirar R$ 100, a dívida será de 80 ou 70, depende de como vier a regulamentação. O juro do Pronaf praticamente é zero e terá desconto no montante que vai levantar”, completou.
“Entendemos que são medidas para o momento, que devem ser acompanhadas para ver quem conseguiu ser atendido e quem não conseguiu. O BNDES se comprometeu a vir aqui nas outras semanas para ver a situação das cooperativas que não são atendidas pelo Pronaf, como aquelas de médios e grandes produtores”, concluiu.
Fonte: Globo Rural
ℹ️ Conteúdo publicado por Myllena Seifarth sob a supervisão do editor-chefe Thiago Pereira
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