Riscos que o clima pode trazer para o milho segunda safra

Meteorologia já projeta cenários, com base climática, para a cultura do milho segunda safra para os próximos meses, veja o que esperar.

A volta da chuva para parte de Mato Grosso, Goiás e Tocantins nesta semana vai ajudar muito produtor de grãos na reta final da safra 2018/2019. Mas, para outros, a chuva chega tarde demais e o jeito já é projetar cenários para o milho segunda.

A Abertura Oficial da Colheita da Safra de Soja deste ano acontece em Apucarana, no norte do Paraná. O evento vai contar com a presença do climatologista Paulo Etchichury, que antecipa aqui quais serão os maiores riscos do “safrinha” neste ano, com o cenário de El Niño que estamos enfrentando. 
 
“É importante saber que as chuvas vão cessar antes em Mato Grosso e Goiás neste ciclo do ‘safrinha’. A partir de abril vão ficar mais escassas e, portanto, é melhor plantar o quanto antes”, diz Etchichury. Segundo ele, quem plantar agora, no fim de janeiro, tem maiores chances de obter melhor desempenho na lavoura.

Outra característica importante para o próximo outono e inverno é que são menores as chances de haver ondas de frio antecipadas que prejudiquem o milho segunda safra do Paraná e de Mato Grosso do Sul.

“É bem capaz de só termos os primeiros episódios de geadas em junho, uma época em que o milho estará em uma fase fenológica que não é tão afetado por temperaturas mais baixas”, afirma o climatologista. 
 
A previsão é de que o El Niño se estenda até meados do outono. De qualquer maneira, existe um “atraso” da atmosfera ao responder a esse enfraquecimento do fenômeno e é justamente por isso que os efeitos podem ser sentidos até o início do inverno.

Fonte: Canal Rural

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