Rio de Janeiro confirma o terceiro caso de gripe aviária

Como medida preventiva, as três pessoas que recolheram o animal estão sendo monitoradas pelas secretarias estadual e municipal do RJ.

A contaminação da ave migratória da espécie trinta-réis-de-bando com o vírus H5N1, conhecido como Influenza aviária de Alta Patogenicidade, foi confirmada no último sábado (27). O pássaro foi encontrado na Ilha do Governador, Zona Norte do estado do Rio, no último dia 23 de maio, onde foi coletado material para análise feita pelo Laboratório Federal de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Como medida preventiva, as três pessoas que recolheram o animal estão sendo monitoradas pelas secretarias estadual e municipal do Rio de Janeiro. Até o momento, nenhuma delas apresenta sintoma gripal e, por isso, não foram colhidas amostras para exames. 

Outros dois casos de aves silvestres contaminadas, também da mesma espécie, já haviam sido confirmados no estado: Elas foram encontradas em São João da Barra, no Norte Fluminense, e em Cabo Frio, na região dos Lagos. No país, são 10 casos confirmados até agora. Todos em aves silvestres. Os demais casos foram confirmados no estado do Espírito Santo.

E após registrar a detecção do vírus e das primeiras mortes em aves por causa do vírus da Influenza aviária no Brasil, neste mês de maio,  o Ministério da Agricultura e Pecuária declarou emergência zoossanitária em todo país. A portaria foi publicada no Diário Oficial da União no último dia 22 de maio e vale por 6 meses, podendo ser prorrogada, caso necessário. Um dos protocolos que os estados estão realizando para detecção de casos e controle da doença é o envio do material coletado de casos suspeitos de gripe aviária para análise no Laboratório Federal de Defesa Agropecuária. Como no caso do estado do Rio Grande do Norte, que comunicou na quarta-feira passada o envio de amostras para análise de 37 aves migratórias encontradas mortas em pelo menos 3 praias distintas do litoral potiguar.

As entidades de saúde seguem alertando a população para que, caso encontrem, não recolham as aves doentes ou mortas, já que as infecções em humanos pelo vírus H1N5, ocorrem por meio do contato direto com aves infectadas. A orientação é sempre acionar o serviço veterinário local. Não há, até agora, no país nenhum caso registrado de ave comercial ou de ser humano contaminados pela influenza aviária. A doença não é transmitida pelo consumo de frango ou ovos.

Fonte: Agência Brasil

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