Projeções de área plantada e estoques vieram abaixo das expectativas do mercado; Relatório do USDA surpreende e commodities batem limite de alta na CBOT.
A necessidade de compra segue ditando o ritmo dos preços do milho e sustenta o patamar de R$ 94,00/sc em Campinas/SP. Na B3 os futuros do cereal ignoraram o recuo do dólar e acompanharam as cotações internacionais com o contrato maio/21 ficando cotado em R$ 96,59/sc, alta de 2,58% sobre terça-feira.
A indicação de menor oferta de milho nos EUA pelo relatório do USDA fez as cotações do cereal registrarem ganhos elevados no pregão dessa quinta-feira com o contrato para maio/21 avançando 4,6% no dia, ficando cotado a US$ 5,64/bu.
Boi gordo
Quarta-feira de lentidão no mercado spot de boi gordo. Poucas negociações foram concretizadas, mas foram registradas pequenas oscilações positivas nos preços. A demanda externa e a escassez de boiada pronta para abate continuam como pivôs para a firmeza das indicações. Com relação as escalas, pouco evoluíram, os próximos dias devem contar com poucas plantas operando ocasionado pelo feriado nacional nesta sexta-feira. Neste cenário, as programações de abate encerram o dia com 4,0 dias úteis nas praças paulistas.
O Indicador Cepea/Esalq encerrou o mês em R$ 315,80/@, emplacando alta de 5,34% ante a abertura do mês. Com isso, o contrato futuro de março fechou em R$ 314,95/@, acumulando queda diária de 0,44%, porém, a cotação é recorde na liquidação dos contratos futuros de boi gordo na B3.
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Soja
Cotações internacionais da oleaginosa se sobrepõem à queda do dólar trazendo o preço da soja em Paranaguá/PR para R$ 173,00/sc.
Em Chicago as cotações da oleaginosa registraram fortes altas, atingindo o limite de alta diário e recuperando as perdas dos dias anteriores após relatório do USDA. O contrato com vencimento para maio/21 encerrou o pregão em US$ 14,37/bu, valorização diária de 5,1%
Fonte: Agrifatto