Candidato a reeleição, Jair Bolsonaro (PL), vem ganhando apoio do setor que sempre esteve ao seu lado, o Agronegócio. Ele agora ganhou R$ 1,5 milhão para campanha!
Doações de campanhas para campanhas eleitorais são proibidas. A principal fonte de financiamento é o fundo eleitoral, que neste ano distribui R$ 5 bilhões entre os candidatos. O valor pode ser complementado com doações de pessoas físicas. Diante disso, o atual presidente e candidato a reeleição, Jair Bolsonaro (PL), vem ganhando apoio do setor que sempre esteve ao seu lado, o Agronegócio. O ‘Rei do gado’ de Rondonópolis e sojicultor doam R$ 1,5 milhão para campanha de Bolsonaro!
O agronegócio é um dos pilares de apoio a Bolsonaro na sua busca pela reeleição. O setor é cobiçado também pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), mas esse tem sido um entrave diante das suas propostas. Já o candidato do PL, segue como o que mais apoiou o desenvolvimento do setor durante um mandado presidencial.
Chamado de “Rei do Gado”, o pecuarista Celso Gomes dos Santos, conhecido como Celso Bala, de Rondonópolis (MT) é o terceiro maior doador da campanha de Bolsonaro. Ele desembolsou R$ 500.000,00 para apoiar a reeleição.
O histórico de Celso Bala e Bolsonaro é antigo. Na oportunidade, o pecuarista, fez um rápido discurso, sob o olhar atento do presidente e presenteou Bolsonaro com “óleo ungido”, que veio de Jerusalém. Confira o vídeo abaixo!
Já o maior doador de sua campanha, até o momento, é o sojicultor Oscar Luiz Cervi, dono de diversas propriedades em Mato Grosso, desembolsou R$ 1 milhão para a campanha à reeleição de Jair Bolsonaro. Com a doação, ele ultrapassou Nelson Piquet com a maior doação de pessoa física ao presidente. O ex-piloto da F1 contribuiu com R$ 501 mil.
O apoio do setor ao atual presidente é tanta que, segundo o levantamento realizado, dos dez maiores doadores da campanha bolsonarista, apenas Nelson Piquet não é do agronegócio.
Outros produtores, Zampieri e Ferrell, realizaram as doações de R$ 10 mil que estão dentro de um pacote de 13 repasses do mesmo valor feitos para a campanha de Bolsonaro por projeto do agronegócio de diversos estados. A maioria foi feita entre 22 e 26 de agosto.
Até o momento, Bolsonaro tem quase R$ 18 milhões para gastar na campanha. Deste valor, R$ 10 milhões são do fundão eleitoral.
Até o momento, Bolsonaro tem quase R$ 18 milhões para gastar na campanha.
Em 10 de agosto, Bolsonaro participou do Encontro Nacional do Agro, em Brasília, na companhia do candidato a vice na sua chapa, o Walter Braga Netto. O evento foi organizado pela CNA (Confederação Nacional da Agricultura), que já declarou seu apoio ao atual .
Já Lula conta com parlamentares de Mato Grosso e da família de Blairo Maggi , um dos maiores produtores de soja do Brasil e ex-ministro da Agricultura durante o governo de Michel Temer (MDB), para se aproximar do setor.
Apesar da tentativa, a campanha petista derrapou ao incluir uma proposta no plano de governo de Lula para regular a produção agrícola, o que foi explorado pela campanha de Bolsonaro. O PT diz ter cometido um erro e excluiu o prazo posterior.
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Mas por que Bolsonaro tem amplo apoio do setor?
Nos últimos quatro anos, o agronegócio conseguiu novos mercados e se consolidou como um dos principais produtores de grãos e proteína animal do mundo.
O pequeno e médio produtor também contou com novas linhas de crédito dentro do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) e do Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp).
Abertura para novos mercados, ampliação de políticas voltadas ao produtor e desburocratização de aplicação de defensivos agrícolas foram algumas das iniciativas do governo de Jair Bolsonaro que fazem o agronegócio avaliar de forma positiva o primeiro mandato do presidente.