Referência na agricultura, fazenda adiciona mamona em sua rotação de cultura

“Com suas raízes mais agressivas, a mamoneiras melhoram a descompactação do solo”; por suas características, mamona tem potencial de gerar maior rentabilidade ao negócio

Otimizar a cultura de rotação em suas fazendas, por suas inúmeras e inegáveis vantagens, é o objetivo do BMG Agro que, este ano, inseriu a plantação de mamona em parte de sua fazenda localizada em Morada Nova de Minas, município da mesorregião Central Mineira. A cultura de rotação consiste na alternância anual da plantação de diferentes vegetais em uma mesma área agrícola, o que melhora a qualidade do solo, inibe o surgimento de pragas e doenças, aumenta a produtividade das safras, entre tantos outros benefícios.

Diretor das fazendas BMG Agro, do Grupo BMG, Bruno Sampaio explica que a escolha da mamona se deu por sua capacidade de proporcionar maior rentabilidade ao negócio quando comparada a outras plantas de cobertura, dadas as suas características: “com suas raízes mais agressivas, a mamoneiras melhoram a descompactação do solo, permitindo a reciclagem dos nutrientes e a redução de pragas, como nematoides”, explica.

Não por acaso a cultura da mamona vem conquistando tanto espaço no cenário agrícola brasileiro, com estímulos ao seu plantio. “A mamona é uma oleaginosa com destacada importância no Brasil e no mundo, como fornecedora de matéria-prima industrial de inúmeros produtos. A possibilidade de uso do óleo de mamona na produção de biodiesel, cosméticos, tintas e vernizes, fibras sintéticas vem aguçando o interesse do mercado por sua cadeia produtiva”, pontua Sampaio.

Mamona
Foto: Divulgação

O diretor destaca que, de modo geral, a cultura a ser rotacionada com a mamona deve ser escolhida entre as opções tradicionalmente cultivadas na região, que preferencialmente não tenha pragas e doenças em comum e que seja o mais diferente possível da mamona no que diz respeito à exigência nutricional e ao tipo de raiz, como gramíneas ou leguminosas. Nas fazendas do BMG a rotação será feita com trigo e feijão.

Alguns exemplos de opções de esquemas de rotação comumente utilizados na região do Cerrado são: mamona-milho-algodão-amendoim ou soja-mamona-milho-algodão-milheto; e na Região Semiárida, algodão-caupi-mamona ou mamona-amendoim-gergelim. “Sempre que possível, o esquema de rotação deve conter uma espécie que produza muita biomassa (palhada) para cobrir o solo e ser fonte de matéria orgânica; e outra, da família das leguminosas, que fixe nitrogênio no solo”, destaca Sampaio.

Localizadas em Morada Nova de Minas, às margens da Represa de Três Marias, as fazendas do BMG Agro são referência no plantio de soja, milho, e feijão, além da atividade pecuária, por combinar sustentabilidade e produtividade.

A empresa tem o pioneirismo e a tradição em seu DNA: na irrigação, foram o segundo pivô instalado no Brasil, no início da década de 1980. Buscando tecnologias inovadoras e sustentáveis para o processo produtivo, uma vez que a missão da empresa é contribuir para o desenvolvimento responsável do agronegócio, aumentando a produção de alimentos de qualidade, otimizando operações e respeitando o meio ambiente e a sociedade.

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