A produção de carne bovina nos Estados Unidos está prestes a atingir seu ponto mais baixo dos últimos oito anos, conforme destaca o recente relatório do FDA para o ano de 2024.
O documento, divulgado em 12 de outubro, revela uma perspectiva notável de queda na produção norte-americana, gerando repercussões significativas no mercado. Os dados projetam uma redução abrupta de 6%, totalizando aproximadamente 11,52 milhões de toneladas de carne bovina em 2024, refletindo uma continuação da tendência observada em 2023.
Este marcado declínio representa a produção mais limitada nos Estados Unidos em quase uma década. Vale notar que, dependendo das decisões dos pecuaristas nos próximos meses, essa redução pode ser ainda mais expressiva.
E importante ressaltar que os pecuaristas norte-americanos estão passando por um período de transição, tendo abatido um grande número de fêmeas e agora optando por reter esses animais, influenciados pelos preços dos bezerros. O FDA já prevê uma redução de 800.000 toneladas na produção dos Estados Unidos em 2024, uma mudança que pode impactar consideravelmente o cenário global da carne.
Apesar de o Brasil manter uma produção robusta, as implicações dessa diminuição nos EUA podem reverberar nos preços e na dinâmica internacional do mercado de carne bovina. Destaca-se a importância de monitorar atentamente essas mudanças e suas possíveis ramificações nos próximos anos. O mercado continuará sendo objeto de observação, especialmente à luz da incerteza em torno do nível de retenção que os pecuaristas norte-americanos adotarão em 2024.
Impactos
A diminuição na produção norte-americana pode desencadear implicações de alcance global no mercado de carne bovina. Apesar de o Brasil manter volumes elevados de produção, as condições nos EUA têm o potencial de influenciar os preços e a dinâmica internacional do setor.
ℹ️ Conteúdo publicado pela estagiária Ana Gusmão sob a supervisão do editor-chefe Thiago Pereira
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