Redução de Custos na Produção Leiteira: 6 dicas para economizar onde vale a pena!

Veja as 6 dicas que vão te fazer economizar e ver seu lucro crescer.

Todos sabemos que 2017 foi um ano desafiador para os produtores de leite. Em momentos como este, em que o valor do produto vendido restringe a geração de receita, é normal que o produtor busque reduzir os custos na fazenda. Preparamos 6 dicas para auxiliar você a analisar se sua economia vale a pena, confira:

1. Atente-se aos ciclos de preço e faça adequações pensando no cenário futuro

Os preços do leite pagos ao produtor normalmente seguem ciclos de altas e baixas, e são influenciados, principalmente, pelos preços internacionais, demanda interna de consumo de leite & derivados, variação do dólar, e também preço das commodities agrícolas.

Procure se antecipar às tendências de mercado, entenda as possíveis mudanças antes que elas aconteçam. É muito melhor realizar adequações de forma prévia e com tempo.

2. Aproveite os momentos de margem curta para ganhar em produtividade

A fazenda de leite funciona exatamente como uma empresa, em que os ganhos em produtividade têm grandes impactos na lucratividade.

Normalmente, é mais encorajador buscar o aumento da produtividade quando o preço do leite está mais favorável. Porém, é justamente nos momentos de margem mais curta que os ganhos de produtividade podem fazer mais diferença. Muitas vezes esta diferença pode ser justamente o que te faz ter algum lucro ou prejuízo.

Aumentar a produtividade através de ações simples, como uma conversa aberta com a equipe da fazenda sobre uma mudança no manejo que não exige investimento, ou mesmo solicitar apoio, podem trazer impacto grande e imediato.

3. Cuidado com as mudanças na alimentação

Quando o preço do leite está em patamares inferiores, os cuidados com a alimentação são críticos para a atividade, uma vez que em torno de 55-60% do custo de produção está de alguma forma relacionado com a alimentação. Neste caso, é importante estar atento a 3 pontos:

1) As vacas não “sabem” que o preço do leite que elas produzem caiu, portanto, se houver mudanças bruscas na alimentação (tanto em qualidade quanto em quantidade), a quebra no leite pode ser imediata e tornar a receita da fazenda ainda mais reduzida. Faça mudanças, porém, lembre-se que grande parte da produção está totalmente associada ao que cada animal ingere;

2) Uma boa criação de animais jovens já comprovou ter efeitos muito positivos no longo prazo, ou seja, o que aparentemente é um custo hoje, amanhã pode se converter em mais resultados;

3) Nutrição é uma ciência complexa e de efeito imediato: busque uma solução em conjunto com um especialista.

4. Economizar em qualidade do futuro rebanho pode fazer você deixar de ganhar

O custo da genética em uma fazenda é normalmente 2% do custo total de produção. Economizar, por exemplo, 10% ou 15% na compra do sêmen porque o preço do leite caiu, pode parecer importante no curto prazo, porém, este é um investimento que só vai se transformar em “leite” daqui a praticamente 3 anos.

É mais prático negociar bons touros com a genética que seu rebanho precisa e adquirir quantidades menores (para um prazo de uso mais curto – 2-3 meses) do que simplesmente buscar uma genética mais “barata”.

Outro ponto que tem impacto direto na produção no médio prazo é a taxa de prenhez: identificar corretamente o cio e garantir que a vaca emprenhe novamente o quanto antes, fará com que ela retorne a produção de leite mais cedo (gerando receita), além de diminuir os custos com uma nova dose de sêmen para uma próxima tentativa. Hoje existem estratégias de manejo muito simples e baratas, como o chalk e adesivos que auxiliam de forma prática a identificação de cio.

5. Prevenir problemas de saúde é mais barato que tratá-los

Economias na saúde dos animais são provavelmente as mais impactantes. Quanto mais tempo um animal demora para se recuperar plenamente de uma enfermidade, mais tempo vai levar para ele retomar a produção de forma plena. Esta quebra de produção é sempre sentida no curto prazo e em ciclos de preço de leite mais baixo, quando o produtor precisa de mais receita.

Nesse momento cada litro produzido, com um mesmo investimento, conta. Trabalhar de forma preventiva, aliando manejo e bem-estar, alimentação de qualidade e sanidade, já se mostrou ser mais econômico, mesmo em tempos de crise do leite.

A maioria das empresas de sanidade animal tem equipes altamente qualificadas para auxiliar os produtores na tomada de decisão, criando protocolos sanitários muito eficientes e de baixo custo ao longo do ano.

6. Tire proveito das tecnologias disponíveis para organizar seus custos e otimizar a produção

Atualmente o acesso à informação é muito fácil, prático e, por incrível que pareça, barato. Seja para se informar sobre novidades técnicas do setor, quanto para gerenciar custos e produção, o acesso à internet democratizou muitas ferramentas.

Há uma grande gama de opções para auxiliar no controle de custos ou na produtividade, algumas delas GRATUITAS e robustas, bastando ter acesso a um smartphone/celular ou computador. Muitas vezes as empresas do setor também oferecem aos seus clientes acessos a aplicativos que auxiliam na otimização da produção, na redução dos custos e consequente aumento da lucratividade.

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Hoje, não basta apenas ter uma bom controle zootécnico, anotar as ocorrências na fazenda e o desempenho dos animais, é preciso transformar estes dados em informação para tomada de decisão.

De forma geral, a grande economia é feita ao buscar aumento de eficiência, controle inteligente de custos e em promover mudanças que tragam benefício para a produtividade da fazenda como um todo! É importante compartilhar que o cenário em 2018 para o setor lácteo global e nacional é mais promissor, com tendência de melhoria nos preços do leite! Então aproveite essas dicas para rever a economia da sua fazenda e fazer mudanças já!

Fonte: DSM

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