Entre os destaques do novo iPhone 16 está o processador A18 Pro, que roda recursos de Inteligência Artificial (IA) com maior eficiência dentro do próprio aparelho
A gigante de tecnologia norte-americana, Apple, lançou nesta segunda-feira (9) quatro novos celulares: iPhone 16, iPhone 16 Plus, iPhone 16 Pro e iPhone 16 Pro Max. Um dos destaques é um novo botão sensível ao toque, chamado controle de câmera, localizado na lateral dos aparelhos. Ele permite acessar a câmera do telefone e acionar recursos de inteligência artificial. A pré-venda no Brasil começará no dia 24 de setembro. Os preços serão bem salgados, vão de R$ 7.799 a R$ 15.499.
Entre os destaques do novo dispositivo está o processador A18 Pro, que roda recursos de Inteligência Artificial (IA) com maior eficiência dentro do próprio aparelho. Ele está 20% mais rápido em desempenho do que o A17, presente no iPhone 15.
A estrutura interna foi desenvolvida para dissipar melhor o calor, evitando que o telefone fique muito quente (algo mais do que necessário, já que a linha iPhone 15 ficou conhecida por ficar quente demais em algumas situações). Quem pode ganhar com menos calor é a bateria, a eficiência energética foi otimizada junto com o sistema operacional iOS 18 e o novo chipset. O iPhone 16 Pro Max promete durar até 33 horas de reprodução de vídeo. O irmão 16 Pro até 27 horas.
Os dois modelos Pro continuam com as tradicionais três lentes, que foram aprimoradas. Ele também tem ajuda de inteligência artificial (parecido com o que o Google Lens faz; recurso previsto para ser liberado ainda neste ano) para ações como:
- Você tira uma foto e o celular exibe informações relacionadas a imagem que capturou.
- Usar o controle de câmera junto com uma anotação escrita em um caderno. O celular identifica o conteúdo, faz uma busca e mostra resultados relacionados.
Inteligência artificial
É a primeira geração de celulares da Apple criada do zero para rodar recursos mais avançados de IA, reforçou a Apple hoje. Por meio do Apple Intelligence, o celular conseguirá resumir informações de e-mail e oferecer respostas, digamos, mais inteligentes e naturais da Siri. Será possível ainda gravar, transcrever e resumir chamadas de áudio.
Essa nova roupagem do dispositivo contém algumas tecnologias que já estão presentes no agronegócio há algum tempo e têm auxiliado no desenvolvimento do setor.
Conectividade 5G
Velocidade e precisão no monitoramento remoto de lavouras e animais, automação de máquinas e uso de sensores conectados, otimizando a produção em tempo real. O uso da tecnologia 5G abre um leque de possibilidades de automação e de desenvolvimento de ferramentas potentes para a indústria de agricultura aumentar a inovação e a produtividade no campo. Não à toa, a tecnologia é considerada habilitadora, isto é, proporciona condições para potencializar a transformação digital e criação de novos produtos e serviços.
Que a ampliação da conectividade contribui para a captação e interpretação de informações do campo, impactando diretamente os processos de tomada de decisão.
Entre as possibilidades, estão:
- facilidade no manejo de insumos;
- aumento da eficiência operacional;
- redução de custos;
- elevação do desempenho do setor agrícola;
- melhoria do rendimento da terra;
- monitoramento com uso de drones e câmeras de vigilância;
- aumento da utilização de máquinas com inteligência artificial;
- acompanhamento de processos que minimizem perdas;
- comunicação mais eficaz entre todos os envolvidos;
- e precisão das informações meteorológicas.
Isso reverbera também em investimentos no setor. O estudo conduzido revelou que conectividade e 5G são as tecnologias com maior intenção de investimento entre líderes e tomadores de decisão do segmento.
Com uma capacidade dez vezes mais rápida que a atual, o 5G leva avanços importantes de conectividade para as áreas rurais, com impacto positivo na produtividade no campo, e mostra a relevância da participação das agtechs no processo de transformação digital da indústria.
Inteligência Artificial (IA)
O setor agrícola no Brasil está vivenciando uma transformação profunda impulsionada pelo uso crescente de inteligência artificial (IA). De acordo com o Agtech Report 2023, o uso da IA no agronegócio deve crescer 300% até o final deste ano, trazendo uma nova era de inovação e eficiência para o campo. Uma das principais aplicações da IA no setor é a análise de dados agrícolas em larga escala. Sensores, drones, imagens de satélite e outros dispositivos são ferramentas utilizadas para coletar informações sobre o clima, qualidade do solo, crescimento das culturas, entre outros aspectos.
A Inteligência Artificial tem aplicações variadas. Isso faz com que ela impacte áreas diversas, nas quais pode facilitar a execução de tarefas e a produtividade. O seu uso no agronegócio oferece várias vantagens, dentre as quais se destacam:
- Processo e análise de grandes quantidades de dados;
- Obtenção de imagens de satélites, sensores e drones para a identificação de problemas e soluções correspondentes;
- Automatização de operações, como irrigação e uso de recursos;
- Monitoramento constante da condição do solo e das plantações;
- Identificação de melhores épocas para plantio e colheita;
- Análise das condições climáticas, o que também impacta os períodos de preparo do solo, plantio, fertilização e colheita;
- Reconhecimento de oportunidades no mercado agrícola;
- Redução dos impactos ambientais das produções;
- Aumento da produtividade por área;
- Combate ao desperdício de produtos.
Entre os destaques absolutos do uso da Inteligência Artificial no agronegócio estão: mapeamento digital e visão computacional, previsões de mercado e preços, previsão climática e meteorológica, automação de máquinas e operações e controle de qualidade de sementes.
A aplicação de IA no agronegócio é ampla e tem a capacidade de aumentar a produção, evitar o desperdício de insumos e elevar a lucratividade do ramo. Por isso, ela se tornará cada vez mais comum ao passo em que se mostra essencial ao crescimento e à qualidade da área.
Embora ainda apresente obstáculos, a expectativa é que em breve novas soluções sejam apresentadas. Com isso, a IA poderá chegar a novos locais e auxiliar em diferentes produções agrícolas.
A digitalização do agro é cada vez mais forte, impulsionando a sustentabilidade e a eficiência no campo.
Com informações do PrioriAgro da Eveline Eveline Alves
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