Informado em primeira mão no app da Agrobrazil, os preços para o Boi China alcançaram um novo patamar e são negociados por R$ 215/@, veja!
A indústria frigorífica brasileira continua perdendo feio a batalha travada com os pecuaristas, que conseguem negociar os poucos lotes de boiadas existentes a preços mais altos. Pecuarista vai vencendo a batalha por preços nesta boca de entressafra. Escassez de oferta é o principal vetor do movimento altista nas principais praças pecuárias. Nesse cenário os preços da arroba chegaram a R$ 215 em São Paulo, veja!
“A pressão altista dominante se deve, principalmente, à oferta de boiada gorda abaixo do esperado para o período, fazendo com que os frigoríficos, diante da enorme dificuldade de compra de matéria-prima, tenham que oferecer valores mais elevados para conseguir efetivar os negócios”, destaca a Informa Economics FNP.
Preços na Agrobrazil
Negócios informados no app da Agrobrazil, mostraram que os animais negociados parecem ter atingindo um novo patamar de preços, principalmente para animais com destino ao mercado de exportação.
Foi nessa atoada que a arroba em São Paulo, atingiu um novo recorde para o período e chegou a R$ 215. Segundo informações no app, os negócios ficaram da seguinte forma: Realizada em Araçatuba, pecuarista vendeu seu lote, de mais de 50 animais, por R$ 215 a arroba, com pagamento à vista e abate para o dia 16 de junho.
As exportações de carne bovina “in natura” alcançaram o volume médio diário de 5,48 mil na primeira semana de junho, com um recuo de 29% com relação ao volume praticado no mês passado, de acordo com dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex). Na comparação ao mesmo período em 2019, a baixa foi de 9,15%
Segundo informações da FNP, na última semana, alguns frigoríficos relataram paralisação das compras por parte da China como tentativa de renegociação dos valores oferecidos pela carne brasileira. Na comparação do preço médio pago nesses primeiros cinco dias, no entanto, houve recuo de apenas 1% com relação ao mês anterior, e aumento de 12,33% com relação ao preço de junho de 2019, de acordo com dados da FNP.
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Giro pelas praças para cotações de Terça-Feira
Em Goiás, os negócios de boiada gorda foram realizados a valores mais elevados nesta terça-feira, 9 de maio, refletindo a dificuldade de encontrar matéria-prima.
No Pará, o regime de chuvas regular ao longo do ano mantém os pastos com qualidade elevada e os pecuaristas conseguem especular preços mais altos pelo gado, informa a FNP.
No Tocantins, a oferta restrita de animais terminados resultou em altas nas cotações. No Mato Grosso, os preços da boiada gorda também subiram nesta terça-feira.
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Em São Paulo, de acordo com a FNP, o movimento do mercado de boi gordo também é de alta. A maior parte dos pecuaristas de SP opta por reter os animais, principalmente fêmeas, visando a reposição dos rebanhos. Além disso, diz a consultoria, os frigoríficos do Estado têm sido beneficiados pelas margens atrativas obtidas com a exportação de carne bovina e, portanto, oferecem preços mais altos pelo gado que cumpre com os requisitos internacionais.
Este fator também promoveu altas nas cotações da arroba no Mato Grosso do Sul, onde a boiada também atende à demanda das plantas paulistas.
No Maranhão, as cotações subiram em função da oferta restrita de gado gordo. No Paraná, a arroba também se valorizou nesta terça-feira.
Compre Rural com informações da Agrobrazil, FNP e Portal DBO