Analista afirma que os frigoríficos ainda encontram dificuldades para compor suas escalas de abate, consequência de um quadro de oferta ainda “anêmico”.
Os preços do boi gordo voltaram a subir em algumas regiões de produção e comercialização nesta sexta-feira, 28. “O mercado mantém seu movimento histórico de alta”, diz o analista da Safras & Mercado Fernando Henrique Iglesias.
Segundo ele, o ambiente de negócios não sofreu alterações. Os frigoríficos ainda encontram dificuldades para compor suas escalas de abate, consequência de um quadro de oferta ainda “anêmico”.
Além disso, a disputa por animais que cumprem os requisitos de exportação com destino ao mercado chinês permanece acirrada, uma vez que este segmento de exportação é o que oferece a maior rentabilidade para os frigoríficos em 2020. A tendência é que a China siga importando volumes substanciais de proteína animal brasileira no segundo semestre, ainda buscando preencher a lacuna de oferta causada pela peste suína africana.
Na capital de São Paulo, os preços do boi gordo no mercado à vista passaram de R$ 235 para R$ 237 por arroba. Em Uberaba (MG), permaneceram em R$ 234 por arroba. Em Dourados (MS), subiram de R$ 227 para R$ 228 por arroba. Em Goiânia (GO), seguiram em R$ 230 por arroba. Já em Cuiabá (MT), foram de R$ 216 para R$ 217 por arroba.
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Atacado
No mercado atacadista, os preços da carne bovina seguem firmes. Conforme Iglesias, a tendência é que os preços voltem a subir na primeira quinzena de agosto, período que terá maior apelo ao consumo com a entrada da massa salarial acelerando a reposição entre atacado e varejo.
Com isso, a ponta de agulha permaneceu em R$ 13 o quilo. O corte dianteiro seguiu em R$ 13,60 o quilo, e o corte traseiro continuou em R$ 15,60 o quilo.
Fonte: Agência Safras