A China continuou na liderança das importações, mesmo com suspensões pontuais das compras de grandes frigoríficos brasileiros por conta de sua política de “covid zero”.
As exportações de carne bovina (in natura e processada) do país alcançaram 186,6 mil toneladas em abril, 22,3% mais que no mesmo mês de 2021, de acordo com dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) compilados pela Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo). Com o aumento dos preços médios dos cortes, a receita dos embarques cresceu 56,3% na comparação, para US$ 1,1 bilhão.
Nos quatro primeiros meses do ano, as exportações chegaram a 732,4 mil toneladas, com alta de 30% em relação ao quadrimestre inicial de 2021. A receita acumulada ultrapassou a marca de US$ 4 bilhões, o que representou um aumento de 60%.
Principais destinos
A China continuou na liderança das importações, mesmo com suspensões pontuais das compras de grandes frigoríficos brasileiros por conta de sua política de “covid zero”. No quadrimestre, o gigante asiático importou 344,4 mil toneladas de carne bovina brasileira, 37,2% a mais que nos quatro primeiros meses de 2021.
Os Estados Unidos permaneceram na segunda posição, com quase 80 mil toneladas compradas de janeiro a abril, um incremento de 244% em relação ao primeiro quadrimestre do ano passado. O Egito, com 55,2 mil toneladas e alta de 272%, foi o terceiro país do ranking dos maiores importadores.
Já os embarques para Hong Kong diminuíram no período. Foram 37,7 mil toneladas, contra 79,8 mil toneladas em 2021, queda de 52,7%. Ao todo, 101 países aumentaram suas aquisições de carne bovina brasileira este ano, de acordo com a Abrafrigo, enquanto 41 diminuíram as compras.