Na comparação do volume recebido em junho com o mesmo mês de 2021, houve aumento de 13,8%, passando de 34.051 t para 38.758 t
O recebimento de cacau nacional pela indústria aumentou 30% no primeiro semestre, atingindo 107.178 toneladas, em comparação com igual período do ano passado (82.416 t). Os números foram divulgados hoje pela Associação Nacional das Indústrias Processadoras de Cacau (AIPC), com base em dados compilados pelo SindiDados – Campos Consultores.
Segundo o levantamento, na comparação do volume recebido em junho com o mesmo mês de 2021, houve aumento de 13,8%, passando de 34.051 t para 38.758 t.
A diretora-executiva da AIPC, Anna Paula Losi, disse em nota que “a safra temporã, que se iniciou em maio, tem demonstrado resultados muito positivos, e é reflexo de todo os esforços que a cadeia tem feito nos últimos anos”.
- Mudanças climáticas redesenham a agricultura brasileira
- Valorizada em R$ 20 milhões, Dinastia Apollo Roxo se consagra como o maior tesouro do Monte Sião Haras
- Bunge alcança monitoramento de 100% da cadeia indireta de soja em áreas prioritárias no Brasil
- Sítio Pedrão e Sitío Campo Azul vencem Coffee of the Year Brasil2024
- Instabilidade no tempo marca os próximos dias no Estado
Nos seis primeiros meses de 2022, a moagem de amêndoas pela indústria ficou em 106.083 toneladas, um recuo de 4,32% em relação às 110.872 toneladas de 2021. Em junho passado foram processadas 18.647 t, representando aumento de 7,2% ante junho de 2021 (17.394 t).
Conforme a AIPC, no mês passado não houve importação de amêndoas, sendo que o acumulado até maio foi de 10.010 toneladas ante 38.005 importadas entre janeiro e junho de 2021. Anna Paula afirmou que “como as importações de amêndoas de cacau acontecem para atender a demanda dos clientes internacionais, que a safra local não consegue atender, a tendência é de queda no volume importado já que o volume de entrega nacional vem aumentando”.
As exportações de derivados, que atendem principalmente os mercados dos Estados Unidos, Argentina e Uruguai, também recuaram no acumulado do ano, passando de 26.743 t em 2021 para 24.987 t nesse ano, queda de 6,6%. A diretora da AIPC informou que o “recuo da moagem e da exportação tem se dado em virtude do contexto econômico global, e que durante o segundo semestre haverá uma leve recuperação”.
O recebimento de amêndoas por Estado teve como destaque o volume enviado pela Bahia, de 64.195 t no acumulado do primeiro semestre, alta de 7,9% em relação às 59.464 t de 2021, em seguida veio o Pará com 38.474 t, cujo volume cresceu 88,5% em comparação às 20.409 t do mesmo período de 2021, seguidos por Espírito Santo com 3.520 t ante 1.815 t, alta de 93,9% e Rondônia com 858 t ante 723 t, aumento de 18,7%.
Fonte: Broadcast | Agro