Zootecnista compartilha em suas redes sociais foto de um touro da raça Guzerá, seus chifres são bem diferentes das usuais
A raça de bovino Guzerá, bem difundida nos campos brasileiros, é bem característica e de fácil identificação. Apresenta como características raciais, porte grande com pelagem que varia do cinza claro ao cinza escuro, havendo tons pardos e prateados, e quanto aos chifres chifres são grandes e de cor escura, saindo horizontalmente para fora e para cima, em forma de lira, terminando para dentro, ou para trás.
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As fotos que o Zootenista José Otávio Lemos, autor de vários artigos já publicados aqui no Compre Rural, compartilhou nas redes sociais causou espanto em vários internautas, um touro da raça com os chifres com direções bem diferentes das usuais, lembrando um Íbex, espécie de mamífero bovídeo caprino, em estado selvagem na Europa. Esta espécie habita as regiões montanhosas dos Alpes, em zonas de vegetação esparsa. Também é conhecido pelo nome de íbex-dos-alpes
Confira o texto publicado pelo Zootecnista:
Os chifres dos bovinos são bem complexos. Compostos por osso, não essência, são revestidos de um material de queratina que lhes dão formas. A queratina é a mesmíssima que compõe os pelos e cascos. Por cima de tudo ainda há uma camada de epitélio. Para os cientistas, isso tudo tem a ver com a evolução da espécie.
Muitos defendem que todos os quatro tipos de grupos de portadores de chifres (cervídeos, antilocaprídeos, bovídeos e girafídeos) tiveram um ancestral comum, e esse tenha possuído determinada combinação de genes que permitiu evolução e separação dos grupos, geração por geração. Assim, eles pretendem observar as funções dos chifres para cada espécie animal em busca de novos conhecimentos que possam ajudar os humanos por diferentes formas.
As raças evoluíram e estabelecidos fortes grupos genéticos. Nada está totalmente fechado. A evolução não estaciona. Num grupamento bem caracterizado aparecem tipos, que poderão ser multiplicados ou não (variedades ou até novas raças) de acordo com os conceitos que nós, os humanos, quisermos preservar, multiplicar. Por interesses econômicos ou, simplesmente, curiosidade.
Por isso, abaixo, foto de um touro Guzerá, com chifres com direções bem diferentes das tantas que são características da raça.