Confira um resumo do que analistas de investimentos falam sobre o impacto do coronavírus e a peste suína sobre os frigoríficos brasileiros.
Não é de hoje que os frigoríficos têm atraído os holofotes do mercado. Aliás, não é a primeira vez que falamos aqui sobre eles. O ‘estouro’ da Peste Suína Africana (PSA) e o início de um ciclo de alta de preços de proteínas no mesmo momento em que todas elas buscavam maneiras de melhorar sua imagem perante o brasileiro (antes manchada pelos problemas “extra-operacionais”, leia-se: Joesley Day e Operação Carne Fraca), fez as ações de frigoríficos (Minerva, Marfrig, JBS e BRF) figurarem entre as maiores altas de 2019, subindo entre 60% e 160%.
Após o rali das proteínas elevarem as expectativas de lucro das empresas, deixar o churrasco do brasileiro mais caro e dar sinais de que 2020 poderia ser tão bom quanto em 2019, o coronavírus chegou pra colocar um balde de água fria sob os frigoríficos.
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A propagação do vírus fez a China (2ª maior economia do mundo e o maior consumidor global de suínos) literalmente parar por 2 semanas. Isso porque o governo chinês adotou algumas medidas para impedir a disseminação do vírus, como o bloqueio/isolamento de cidades e restrição de viagens.
Diante desse novo cenário, o mercado passou a questionar o oba-oba presente no setor.
Foi por isso que no Stock Pills dessa semana, convidamos a analista Betina Roxo, da XP Investimentos, para fazer sua análise sobre os impactos do coronavírus nos frigoríficos brasileiros. Lembrando que ela já havia participado em outros dois episódios (13° e 35°) e nas duas ocasiões adotou um discurso bastante otimista sobre o setor.
Para ela, os dois impactos imediatos para o setor são: diminuição de consumo da população chinesa e consequente efeito negativo nas vendas. Contudo, dada a pequena representatividade do país asiático na receita dessas empresas e os efeitos prolongados da Peste Suína Africana, sua visão de médio e longo prazo continua bastante favorável para o setor.
Para entender mais detalhes da visão da Betina para os frigoríficos brasileiros, escute abaixo o Stock Pills que preparamos para você:
Adaptado de Infomoney