Raízen reforça plano de expansão em renováveis e investirá cerca de R$ 2 bilhões na construção de duas plantas de Etanol de Segunda Geração (E2G)
Comprometida com o Plano de Crescimento e com a agenda ESG, a Raízen anuncia a construção de duas novas plantas dedicas à produção de Etanol de Segunda Geração (E2G). A construção da 3º e 4º plantas de E2G serão anexas aos Parques de Bioenergia Univalem, em Valparaíso (SP), e Barra, em Barra Bonita (SP), e receberão investimento aproximado de R$ 2 bilhões. Cada planta terá capacidade de produção de 82 mil m³ de E2G por ano, adicionando uma capacidade anual de aproximadamente 164 milhões de litros de biocombustível.
Com previsão de início das operações em 2024, a Raízen se consolidará como o único produtor mundial a operar quatro plantas de etanol celulósico em escala industrial, concretizando seu plano estratégico de expansão e ampliando seu portfólio de soluções renováveis, contribuindo de maneira efetiva com o processo de descarbonização de parceiros e clientes e reforçando seu compromisso de redefinir hoje o futuro da energia.
O E2G é produzido a partir de uma tecnologia proprietária da companhia, utilizando como insumo o bagaço da cana-de-açúcar, biomassa que é extraída do processamento da cana e produção do etanol de primeira geração (1G) e açúcar. Sendo um biocombustível avançado, ele tem potencial para elevar em cerca de 50% a capacidade de produção de etanol da Raízen, sem necessidade de adicionar um hectare de terra e produzindo cada vez mais litros por tonelada de cana.
Além disso, sua produção resulta em uma molécula com significativa redução de emissão de CO2, abaixo do etanol convencional. Isso torna o E2G um produto chave na transição energética, podendo ser usado para diversos fins além da mobilidade, oferecendo soluções para aplicação industrial — como matéria prima para a produção de plástico verde, por exemplo –, e versões mais limpas para os combustíveis de aviação e marítimo, reforçando o combate às mudanças climáticas e colaborando de maneira efetiva para reduzir as emissões de gases de efeito estufa em até 86%.
“Anunciar a construção simultânea de duas plantas E2G é passo importante na expansão do nosso portfólio de soluções em renováveis e a materialização da proposta de valor apresentada ao mercado. Acreditamos no alto potencial energético e sustentável da cana e nossa recompensa é ter a resposta positiva do mercado aos nossos produtos, impulsionando a ampliação dos Parques de Bioenergia e nos dando a oportunidade de liderar, junto aos nossos parceiros e clientes, a transição energética global”, afirma Ricardo Mussa, CEO da Raízen.
A Raízen opera atualmente uma planta de E2G no Parque de Bioenergia da Costa Pinto, em Piracicaba (SP) desde a safra 2014-2015, e já esta fase de construção a segunda planta de E2G, no Parque de Bioenergia Bonfim, também no estado de São Paulo. As quatro plantas que deverão estar operacionais entre 2023 e 2024 terão uma capacidade total de aproximadamente 280 milhões de m³ por ano, dos quais 80% da capacidade das plantas já foram comercializados em contratos de longo prazo.
Uma das empresas pioneiras na aplicação do conceito de economia circular, com a utilização de resíduos de processos industriais para a produção de energia renovável em escala comercial, recentemente a Raízen também anunciou a construção de sua segunda planta de biogás, a primeira dedicada à produção de gás natural renovável (Biometano), anexa ao Bioparque Costa Pinto e com inauguração prevista em 2023. A primeira planta de biogás, inaugurada em 2020 no município de Guariba (SP), tem foco na geração de energia elétrica por meio do biogás e é uma das maiores plantas do tipo no mundo, com capacidade instalada de 21MW.