Rainha da soja soma mais de R$ 6 bilhões em riqueza

Ao longo dos anos, Lucia Maggi consolidou seu status como uma das mulheres mais poderosas e influentes do Brasil, não apenas por sua impressionante fortuna, mas também por seu compromisso com a excelência e a inovação no agronegócio; confira

No panorama dinâmico do agronegócio brasileiro, destacam-se indivíduos cujo empreendedorismo e visão transformadora moldam não apenas o setor, mas também a economia do país. Entre esses líderes, figura Lucia Maggi, a “Rainha da Soja“, cuja fortuna estimada em mais de 6 bilhões de reais a coloca no panteão dos bilionários brasileiros. Sua trajetória excepcional desde a fundação da Sementes Maggi até sua ascensão como uma das mulheres mais ricas e influentes do Brasil é emblemática do potencial do agro como motor de crescimento econômico e inovação.

Neste artigo da Compre Rural, exploraremos não apenas os feitos individuais de Lucia, mas também seu impacto duradouro na economia nacional e seu compromisso com a responsabilidade social e ambiental. Ao fazê-lo, entenderemos não apenas o legado da Rainha da Soja, mas também o papel vital que os líderes visionários desempenham na construção de um futuro sustentável para o agronegócio brasileiro.

Conheça a visionária Lúcia Maggi

Lucia Maggi, cofundadora do Grupo André Maggi, é a mulher mais rica do Brasil
Lucia Maggi, cofundadora do Grupo André Maggi, é a mulher mais rica do Brasil

Lucia Maggi é uma figura emblemática que emergiu do coração do agronegócio brasileiro. Sua jornada começou ao lado de seu marido, André Maggi, com a fundação da Sementes Maggi em 1997, na cidade de São Miguel do Iguaçu, no Paraná. O casal rapidamente conquistou destaque no mercado agrícola, expandindo suas operações para o estado de Mato Grosso, onde se tornou pioneiro no cultivo e na comercialização de soja.

Após o falecimento de André Maggi em 2001, Lucia assumiu a liderança da empresa, tornando-se a principal acionista da Amaggi. Sob sua direção, a empresa não apenas prosperou, mas floresceu, diversificando suas atividades para além do plantio de soja, incluindo o processamento de grãos, o comércio de insumos agrícolas, a geração de energia elétrica e as operações logísticas.

Ao longo dos anos, a empresária consolidou seu status como uma das mulheres mais poderosas e influentes do Brasil, não apenas por sua impressionante fortuna, mas também por seu compromisso com a excelência e a inovação no agronegócio. Sua história inspiradora é um testemunho do poder do empreendedorismo e da determinação em face dos desafios, e seu legado continua a influenciar positivamente o setor e além.

A mulher mais rica do agro, segundo a Forbes

Lucia Maggi ao lado do filho Blairo Maggi. — Foto: Reprodução/Instagram

Em um mar de empresários e magnatas, Lucia Maggi emerge como uma figura notável, conquistando um lugar de destaque na lista Forbes de 2023 como a mulher mais rica do mundo no segmento do agronegócio. Com uma fortuna estimada em bilhões de dólares, seu nome ressoa não apenas como uma líder empresarial, mas como um símbolo de sucesso e determinação no mundo dos negócios. Esse feito extraordinário não só solidifica sua posição como uma das principais figuras do setor, mas também a coloca em um patamar único como uma das mulheres mais influentes e poderosas do mundo.

A ascensão de Lúcia ao topo da lista é um testemunho de sua habilidade excepcional de liderança e visão estratégica. Ao assumir o papel de principal acionista da Amaggi após a morte de seu marido, ela demonstrou resiliência, habilidade e determinação para expandir e consolidar o império agrícola que eles construíram juntos. Sua trajetória inspiradora não apenas desafia as expectativas convencionais sobre o papel das mulheres no setor, mas também serve como um exemplo para futuras gerações de empreendedoras.

Amaggi, império gigantesco

Foto: Amaggi

Desde sua origem modesta como a Sementes Maggi, em 1977, na cidade de São Miguel do Iguaçu, no Paraná, a Amaggi trilhou um caminho impressionante rumo ao sucesso. Em apenas dois anos, expandiu suas operações para Mato Grosso, adquirindo uma fazenda em Itiquira em 1979. Esses passos iniciais foram apenas o começo de uma jornada que a levou a se tornar a maior empresa brasileira na cadeia de grãos e fibras.

Hoje, com sede em Cuiabá, no Mato Grosso, a Amaggi não só se estabeleceu como líder nacional, mas também se expandiu globalmente. Além de suas operações no Brasil, a empresa está presente em países como China, Argentina, Paraguai, Holanda, Noruega, Singapura e Suíça, solidificando sua posição como uma potência no cenário internacional do agronegócio.

Anualmente, a empresa produz cerca de 1,2 milhão de toneladas de grãos e fibras, abrangendo cultivos como soja, milho e algodão. Além disso, sua base de relacionamento comercial é extensa, englobando aproximadamente seis mil produtores rurais, evidenciando sua influência abrangente na cadeia produtiva agrícola.

Em termos de alcance global, a Amaggi demonstra sua força ao comercializar cerca de 18,6 milhões de toneladas de grãos e fibras em todo o mundo somente no ano de 2022. Esses números substanciais destacam não apenas a capacidade produtiva da empresa, mas também sua presença e impacto significativos no mercado internacional de commodities agrícolas.

Responsabilidade social e ambiental

Além de seu destaque como líder empresarial, Lucia Maggi também se firma como uma defensora da responsabilidade social e ambiental. Sua atuação transcende os limites do mundo corporativo, refletindo um compromisso genuíno com o bem-estar das comunidades e a preservação do meio ambiente. Por meio da Fundação André e Lucia Maggi, ela implementa projetos e iniciativas que promovem o desenvolvimento sustentável e o progresso social, contribuindo para melhorar a qualidade de vida de pessoas em diversas regiões onde a empresa atua. Essa abordagem holística, que prioriza não apenas o lucro, mas também o impacto positivo nas comunidades e no meio ambiente, estabelece um novo padrão de liderança empresarial responsável e visionária.

Soja, força motriz do agro

colheita de soja RS
Foto: Jaelson Lucas/AEN

A soja é indiscutivelmente o pilar da economia agrícola brasileira, representando o principal produto de exportação do país. Nas últimas quatro décadas, a produção de soja testemunhou um crescimento exponencial, multiplicando-se mais de quatro vezes e alcançando impressionantes 120 milhões de toneladas na última safra. Esse boom transformou o Brasil em líder mundial na exportação de soja, gerando um impacto econômico significativo e consolidando sua posição como um dos principais players no mercado global de commodities agrícolas.

Em estados como Mato Grosso, o impacto do grão é ainda mais marcante, com o agronegócio desempenhando um papel vital na economia regional. Com uma participação de 51% na arrecadação de ICMS do estado e contribuindo com aproximadamente metade do PIB, o setor agrícola é o motor do crescimento econômico de Mato Grosso. A cadeia produtiva da soja movimenta bilhões de dólares anualmente no Brasil, distribuindo recursos ao longo de toda a sua extensão, desde a aquisição de insumos até o beneficiamento e a exportação, demonstrando sua importância incontestável para a economia nacional.

Escrito por Compre Rural.

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ℹ️ Conteúdo publicado pela estagiária Juliana Freire sob a supervisão do editor-chefe Thiago Pereira

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