A raça Santa Gertrudis surgiu a partir de um desafio: produzir um gado de corte rústico, perfeitamente adaptado às duras condições climáticas do sul dos Estados Unidos.
A busca constante do bovino ideal, aquele que satisfaz o mercado consumidor e dá lucro ao produtor, é o objetivo do Santa Gertrudis, uma raça sintética, rústica, precoce, com excelente ganho de peso e habilidade materna, características fundamentais para o desenvolvimento de uma raça de corte no Brasil e diretamente relacionadas com eficiência produtiva e reprodutiva.
Assim, os proprietários das Fazendas King Ranch iniciaram, em 1910, os primeiros cruzamentos entre seus melhores rebanhos de origem zebuína e européia.
Somente dez anos mais tarde este trabalho culminaria no seu mais significativo resultado: o Monkey, o primeiro gigante vermelho, 3/8 Brahman e 5/8 Shorthorn, às margens do rio Santa Gertrudis, no Texas.
Oficialmente reconhecida em 1940 como a primeira raça sintética formada no Hemisfério Ocidental, manteve-se em franca expansão, marcando presença atualmente em 53 países. No Brasil desde 1953, introduzida pelo mesmo King Ranch, com 34 machos e 225 fêmeas, a raça Santa Gertrudis soma hoje quase um milhão de exemplares.
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A raça tem sua associação, fundada em 1961, com sede em São Paulo (SP), a entidade empenha-se em promover a raça no Brasil, orientar seus criadores e, acima de tudo, propiciar o mais perfeito controle dos rebanhos, a partir de critérios e técnicas adotados internacionalmente.
Padrão racial da raça Santa Gertrudis
A raça Santa Gertrudis surgiu a partir de um desafio: produzir um gado rústico, perfeitamente adaptado às duras condições climáticas do sul dos Estados Unidos visando à produção econômica de carne. Assim, a fazenda King Ranch, no Texas, iniciou os primeiros cruzamentos entre seus melhores animais de origem zebuína e européia. O Santa Gertrudis é considerado a primeira raça sintética formada no hemisfério Ocidental, com base no cruzamento Zebu x Europeu, sendo utilizado o cruzamento de 3/8 Brahman e 5/8 Shorthorn. Sua pelagem é vermelha e os pelos são curtos e lisos. Os chifres são de tamanho médio, havendo a variedade mocho natural. O temperamento é dócil mesmo nos touros.
Graças à prática de cruzamentos absorventes utilizando touros puros e devidamente registrados, é possível aos criadores formarem rebanhos Santa Gertrudis . Sem maiores problemas, pode um pecuarista proceder à substituição de uma vacada comercial de baixa produtividade, por animais mestiços ou cruzados, onde se melhora o rebanho de geração em geração até alcançar o puro por cruza. Como toda raça bovina, o Santa Gertrudis dispõe de um padrão estabelecido pela ABSG e oficializado pelo MAPA.