Dentre as raças com melhor aptidão leiteira, a raça Holandesa se destaca mundialmente, apresentando longos períodos de lactação, resultando em maior retorno financeiro ao produtor.
Atualmente o Brasil encontra-se entre os maiores produtores mundiais de leite, ocupando a sexta colocação. A produção leiteira do país cresceu em torno de 50% nos últimos 10 anos, impulsionada pelo aumento do consumo interno de leite e das exportações dos derivados lácteos. Essa expansão está relacionada com as práticas de melhoramentos genéticos, cruzamentos industriais e melhorias das técnicas de produção como, suplementações alimentares mais eficientes.
Hoje o país produz aproximadamente 34 bilhões de litros de leite anualmente e estima-se que nos próximos anos a produção poderá alcançar 40 bilhões em consequência principalmente do aumento da população brasileira, que é a quinta consumidora de leite do mundo.
O estado de Minas Gerais é o maior produtor do país, seguido pelo Rio Grande do Sul, Paraná, Goiás e São Paulo. Apesar do crescimento, o consumo de leite por habitante, cerca de 170 litros por ano, ainda é considerado abaixo do recomendado pelo Ministério da Saúde e pela Organização Mundial da Saúde – OMS, que é de 210 litros.
Apesar da boa produção brasileira, muitos criadores utilizam animais com baixa aptidão genética para produção de leite ou realizam o manejo inadequado na alimentação, reprodução e sanidade, contribuindo para uma produtividade considerada baixa por animal em relação aos demais países produtores do mundo, que obtêm alta produtividade utilizando menor quantidade de cabeças de gado. No Brasil, cerca de 9% das propriedades produtoras são responsáveis por pouco mais da metade da produção, indicando a ineficiência de muitas unidades.
Dentre as raças com melhor aptidão leiteira, a Holandesa se destaca mundialmente, apresentando longos períodos de lactação, resultando em maior retorno financeiro ao produtor. Por isso, é uma referência entre as raças e muito utilizada em várias partes do mundo, inclusive no Brasil, principalmente em cruzamentos com outras raças como, a Gir e a Guzerá, originando as mestiças conhecidas como Girolando e Guzelando.
Dentre as raças com melhor aptidão leiteira, a Holandesa se destaca mundialmente, apresentando longos períodos de lactação, resultando em maior retorno financeiro ao produtor. Por isso, é uma referência entre as raças e muito utilizada em várias partes do mundo, inclusive no Brasil, principalmente em cruzamentos com outras raças como, a Gir e a Guzerá, originando as mestiças conhecidas como Girolando e Guzelando.
Dentre as raças com melhor aptidão leiteira, a Holandesa se destaca mundialmente, apresentando longos períodos de lactação, resultando em maior retorno financeiro ao produtor. Por isso, é uma referência entre as raças e muito utilizada em várias partes do mundo, inclusive no Brasil, principalmente em cruzamentos com outras raças como, a Gir e a Guzerá, originando as mestiças conhecidas como Girolando e Guzelando.
Dentre as raças com melhor aptidão leiteira, a Holandesa se destaca mundialmente, apresentando longos períodos de lactação, resultando em maior retorno financeiro ao produtor. Por isso, é uma referência entre as raças e muito utilizada em várias partes do mundo, inclusive no Brasil, principalmente em cruzamentos com outras raças como, a Gir e a Guzerá, originando as mestiças conhecidas como Girolando e Guzelando.
A exatidão da procedência da raça holandesa ainda hoje é desconhecida dentro do território europeu, porém os primeiros relatos são da região setentrional da Holanda, originando o nome oficial da raça. No Brasil, segundo alguns estudos, a raça chegou no século XVI e hoje existem mais de 2 milhões de animais registrados. A holandesa pura apresenta pelagem fina e macia, geralmente de coloração preta e branca ou vermelha e branca, cabeça relativamente estreita com rosto longo, narinas amplas e abertas, e chifres voltados para frente da cabeça com as pontas escuras, além disso, sua docilidade contribui para a facilidade de manejo das vacas.
Na fase adulta os touros pesam em torno de 1000 kg e as vacas podem alcançar valores próximos do 800 kg em sistemas de produção em confinamento. Esse peso é menor quando o sistema é baseado em sistemas de produção em pastagens. A primeira cobertura pode ser realizada entre 16 e 18 meses de idade. Algumas pesquisas apontam que geralmente vacas leiteiras apresentam período de gestação maior que as de corte, além também da interferência do sexo do animal, onde a gestação de machos tem em média 1,5 dias a mais que a gestação de fêmeas, respectivamente 279 e 277 dias.
As vacas holandesas, por serem nativas de clima temperado e por serem de alta produtividade apresentam grande dificuldade de adaptação em regiões tropicais como o Brasil. Entretanto o grande problema da raça no Brasil é falta de infraestrutura e de alimentação nas fazendas que não conseguem atender as exigências de uma vaca leiteira de alta capacidade de produção. Em sistemas de produção onde os conceitos técnicos de alimentação, sanidade, conforto animal são atendidos, animais da raça holandesa podem expressar de forma eficiente todo o seu potencial genético de produção.
A raça holandesa é a mais trabalhada no mundo nos programas de melhoramento genético. Outra característica leiteira forte na raça holandesa é a persistência da lactação, fator esse bem menor nas raças zebuínas. A persistência expressa a queda da produção de leite ao longo da lactação. Quando maior a persistência menor a queda de produção de leite de um mês para outro.
O cruzamento com touros da raça Jersey é também uma pratica muito utilizada no mundo principalmente em sistemas de produção leiteira que utilizam a pastagens como o principal alimento volumoso como ocorre por exemplo na Nova Zelândia. Além das vantagens relacionadas aos ganhos gerados pela heterose, o cruzamento entre essas raças, geram animais mais leves (que são mais compatíveis com sistemas a pasto) e com maior teor de sólidos no leite. Entretanto, a produção de leite do cruzamento é menor do que ao da raça holandesa.
Os cruzamentos com raças zebuínas, principalmente com Gir e Guzerá, são também bastantes utilizadas no Brasil. O objetivo é inserir genes de produção de leite da holandesa em animais com características rústicas para serem criados em condições onde não são adequadas para as raças leiteiras de alto poder produtivo.
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No Brasil, a criação de animais da raça Girolando vem crescendo, atualmente detém 80% da produção leiteira, assim como o Guzolando que vem se destacando na produção leiteira, sem perder sua capacidade de produção como gado de corte.
O gado holandês tem sido muito importante para a manutenção do país nas primeiras posições do mercado internacional de leite por conta da sua utilização em cruzamentos com raças rústicas, proporcionando maior produtividade e qualidade do leite produzido, além da adaptação a diferentes condições climáticas, contribuindo positivamente com a economia do país.
Artigo publicado originalmente no CTRH Zootecnia