Prova tradicional de destreza e agilidade durante a Expointer 2024 traz disputa entre cavalo e moto; Núcleo de Criadores da Raça Mangalarga objetiva integrar campo e cidade com a competição que diverte o público
Dezenas de pessoas enfrentaram o entardecer gelado no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio (RS), durante o primeiro sábado da 47ª Expointer, para aquecer o clima durante a vibrante prova de moto contra cavalo. O evento ocorreu na pista de Equinos e foi realizado pelo Núcleo Riograndense dos Criadores de Cavalos da Raça Mangalarga. A prova aconteceu após os campeonatos de baliza.
O organizador da prova tão aguardada pelo público, Laércio Leismann, conta que, todo ano, buscam unir o campo à cidade. Ele informa que, em 17 edições, as máquinas venceram os cavalos apenas uma vez. “Os cavalos, claro, na hora de costurar as balizas, eles têm mais mobilidade do que a moto e é uma prova em seis balizas, duas pistas. Eu aposto no cavalo, se bem que esse ano a pista está molhada, é melhor para as motos, mas vamos ver no que vai dar”, afirma Leismann.
Entre os pilotos, este ano, estiveram os pequenos Luiza, de 10 anos, e Miguel, de 6. Experiente na prova, o piloto Eduardo Veneroso diz que este foi o quarto ano participando da disputa e celebra suas vitórias. “Tenho ganho de cavalo. Só em 2023, na última passada ali eu resolvi descer da moto de um jeito diferente e sai virando cambalhota ali. Mas é legal que o público gosta, né? Fica divertido”, justifica o piloto.
O resultado final, contudo, não deve ter agradado Veneroso. O placar final foi 8 para os cavalos e 5 para as motos. A prova de baliza, realizada antes da disputa, reuniu competidores das categorias Feminina, Amador e Profissional. O cavalo Ostigoso HPI foi o destaque, sendo montado por Marco Sampaio, vencedor na categoria Profissional, e Marcely Sampaio, campeã nas categorias Feminina e Amador.
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