A análise é da Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo), com base em dados do Ministério da Economia, e mostra queda no faturamento com as exportações da carne bovina.
O Brasil exportou em setembro de 166.366 toneladas de carne bovina in natura e processada, aumento de 2% em comparação com igual mês de 2019, quando os embarques somaram 163.371 toneladas, segundo a Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo), com base em dados do Ministério da Economia.
A receita cambial no mês passado, contudo, se retraiu 2% na comparação com o ano passado, alcançando US$ 668,7 milhões ante US$ 679,8 milhões de setembro de 2019. De acordo com a entidade, é a primeira vez desde o início do ano que o faturamento caiu ante igual mês do ano anterior.
No acumulado do ano, as exportações totais de carne bovina pelo Brasil alcançam 1,460 milhão de toneladas, em comparação com 1,332 milhão de toneladas até setembro de 2019, crescimento de 10%. A receita no período atinge US$ 6,1 bilhões, ante US$ 5,1 bilhões no mesmo período de 2019, crescimento de 20%.
Segundo o levantamento, a China continua sendo o principal comprador de carne bovina brasileira. Em setembro, os chineses importaram 96,385 mil toneladas do produto do país, uma redução em relação às 108 mil toneladas movimentadas em agosto.
Do total exportado pelo Brasil no acumulado do ano, a China sozinha é responsável pela compra de 57,4% do volume comercializado, considerando-se o produto que entra pelo continente e o que foi internalizado pela cidade estado de Hong Kong, que soma 839,104 mil toneladas. Em 2019, no mesmo período, a China importou 519,653 mil toneladas.
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Depois do país asiático, o segundo maior cliente do Brasil continuou sendo o Egito, com a importação de 101.416 toneladas (-28,3%). O Chile se manteve na terceira posição com 60.074 toneladas adquiridas (-30,8%), enquanto a Rússia ficou com a quarta posição com 46.242 toneladas (-13,9%).
Na quinta posição permaneceram os Estados Unidos, que elevaram suas compras a 40.602 toneladas (+40,5%); na sexta posição ficou a Arábia Saudita, com 32.834 toneladas (+4,7%); na sétima está Filipinas, com aquisição de 29.813 toneladas (+22,3%), enquanto os Emirados Árabes desceram para a oitava posição, com 29.741 toneladas (-53,3%).
Fonte: Estadão Conteúdo