A Grão Direto conduziu uma análise detalhada de quatro elementos críticos a serem observados na produção nos próximos dias.
Para a semana seguinte, as previsões climáticas norte-americanas indicam uma quantidade substancial de chuvas no norte do Brasil. O estado líder na produção, o Mato Grosso, já enfrenta problemas de replantio em algumas áreas e observou o encurtamento do ciclo de cultivo em outras. A ausência de chuvas agravará a necessidade de replantio, atrasando ainda mais a safra brasileira.
O programa de exportação de milho e soja do Brasil tem demonstrado um crescimento constante. No entanto, a logística tem se mostrado um fator limitante nesse processo.
A China optou por adquirir soja norte-americana para ser embarcada em fevereiro, mesmo com a disponibilidade de soja brasileira a preços mais baixos no momento. Essa preferência do maior comprador global de soja pelos Estados Unidos pode potencialmente resultar em uma queda adicional nos prêmios de exportação brasileiros.
Para complicar ainda mais a situação, na próxima quinta-feira (9), o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) lançará o relatório Wasde. Com as adversidades climáticas que afetaram a safra brasileira de soja, parte do mercado está começando a especular sobre uma possível redução no tamanho da colheita. Essas condições climáticas desafiadoras lançam incertezas no cenário da produção de soja no Brasil, o que pode influenciar os preços e o comércio internacional da oleaginosa.
ℹ️ Conteúdo publicado pela estagiária Ana Gusmão sob a supervisão do editor-chefe Thiago Pereira
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