Quarentenário do IAC está se adequando a novas exigências do Ministério da Agricultura

Instalações, incluindo laboratórios e casa de vegetação, além de protocolos e procedimentos adotados foram aprovados na fiscalização.

O Quarentenário do Instituto Agronômico (IAC), de Campinas, está de acordo com elevada qualidade e rigor científicos. Esta conclusão resulta de fiscalização feita por fiscais do Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), em 10 de outubro passado. A vistoria foi direcionada às novas exigências do Ministério, que tiveram início em agosto e passaram a cobrar a realização de maior número de análises fitossanitárias, principalmente nas áreas de virologia e bacteriologia, incluindo análises moleculares mais refinadas.

Além de visitar toda a estrutura física da Unidade, os fiscais checaram também os métodos de análise adotados. “Quando a fiscal viu que a Martha realizou a identificação de um determinado patógeno quarentenário, ela constatou a qualidade do trabalho. Isso mostra a importância do investimento em pesquisa científica. No Quarentenário, nossa atuação não se limita ao serviço de quarentena especializado, nós fazemos também análise e pesquisa científica para desenvolvimento de protocolos de análises fitossanitárias, resultando em alta qualidade e segurança“, comenta Roberta Uzzo, pesquisadora e diretora do Centro de Fitossanidade, que gerencia o Quarentenário.

“A doutora Martha Passador desenvolveu e organizou alguns primers (pequena sequência de nucleotídeos) e sequências de DNA sintéticas (controles positivos) para identificação de pragas quarentenárias. Isso mostra que temos dentro do IAC uma pesquisadora com competência para desenvolver esse estudo e com essa precisão para contemplar as exigências do Ministério da Agricultura“, afirma Roberta.

Martha implementou o laboratório de Biologia Molecular do Quarentenário IAC e é responsável pelas análises por meio de técnicas de biologia molecular por PCR. O método colabora para a emissão de resultados mais seguros para a segurança fitossanitária nacional.

O Quarentenário IAC é composto por casas de vegetação, câmaras frias, laboratórios para as análises fitossanitárias dos materiais, novas metodologias como as técnicas envolvendo biologia molecular (PCR) e outras com maior especificidade e precisão.

Quarentenário do IAC está se adequando a novas exigências do Ministério da Agricultura

Quarentenário IAC integra a defesa vegetal do Brasil

A Unidade, instalada na fazenda Santa Elisa do IAC, em Campinas, teve este ano recorde de acessos, chegando, até outubro, a 24.826. As quarentenas, totalizando 143 no mesmo período, também devem ser a de maior número desde 2020, que tiveram os menores registros, em razão da pandemia. A quarentena é o material vegetal total que entra no Quarentenário. O acesso é cada material vegetal individual diferente geneticamente entre si.

Chegam ao Quarentenário materiais das seguintes culturas: soja, milho, trigo, tomate, melão, melancia, agave, mirtilo, cereja, ornamentais, eucalipto, couve-flor, cana-de-açúcar, videira, estévia, sorgo, brócolis, pepino, abobrinha e cenoura, entre outros.

Fonte: Carla Gomes (MTb 28156) – Assessora de comunicação IAC

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ℹ️ Conteúdo publicado pela estagiária Ana Gusmão sob a supervisão do editor-chefe Thiago Pereira

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