Os efeitos desse fenômeno poderão ser vistos ao longo do outono e uma das principais expectativas é o frio precoce
O frio deve chegar mais cedo ao Brasil este ano. É o que indica a Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (NOAA), em uma atualização feita no último mês. De acordo com a agência, a La Niña atingiu seu potencial máximo e a previsão é que o fenômeno termine antes do fim do inverno de 2022. Ou seja, as temperaturas registradas no outono devem ser mais baixas que o normal.
“Os efeitos desse fenômeno poderão ser vistos ao longo do outono e uma das principais expectativas é o frio precoce”, informou a Climatempo.
Em abril, as temperaturas mínimas já devem ficar abaixo da média no centro-sul do país. A simulação do Centro Europeu de Previsões Meteorológicas a Médio Prazo (ECMWF) indica que desvios mais negativos podem ser vistos no sul e oeste de MS, PR, SC e RS. Pode gear nas regiões serranas do Sul, mas não há riscos para áreas produtoras, que devem ter temperaturas mínimas acima de 7°C. No começo do mês de maio e, depois, na virada para junho, as temperaturas devem cair ainda mais.
A quantidade de chuvas deve ficar abaixo da média no período entre fevereiro e abril de 2022 em trechos do Sudeste, Sul, Norte e Nordeste do Brasil, o que pode comprometer o desenvolvimento agrícola.
Enquanto essas regiões passarão por um período mais seco, outras devem ser impactadas por chuvas intensas, como é o caso do oeste de São Paulo, oeste e norte de Minas Gerais, norte do Espírito Santo e outros estados como Goiás e Mato Grosso.
Fonte: Revista Globo Rural