Projeto leiteiro tem médias comparável à Nova Zelândia

Balde Cheio: Média nas propriedades atendidas é de 4.800 litros por hectare, marca comparável às de países líderes, como Nova Zelândia, Uruguai e Argentina.

Mesmo em tempos de crise econômica nacional, os produtores mineiros de leite atendidos pelo programa Balde Cheio têm conseguido manter crescente rentabilidade. Mais que isso, eles têm acreditado e investido cada vez mais na atividade. No último ano, o montante reinvestido em genética, aumento de áreas produtivas e outras melhorias foi, em média, de 30% da margem bruta.

O Balde Cheio está completando 12 anos em Minas Gerais, com 2500 produtores atendidos por 190 técnicos em 330 municípios.

É o que revela o acompanhamento apresentado hoje por pesquisadores da Embrapa Pecuária Sudeste, aos gestores do Sistema FAEMG – Federação da Agricultura e Pecuária de Minas Gerais. O estudo apresenta informações de área, rebanho, produção leiteira, produtividade, qualidade de leite, custeio, investimentos e outros dados das fazendas assistidas durante o ano de 2017.

Confira as declarações de Wallisson Fonseca, coordenador do Programa Balde Cheio na FAEMG:

“Os indicadores comprovam os resultados positivos deste trabalho, baseado sobretudo na assistência técnica continuada, com foco na transferência de tecnologia e na otimização dos recursos da propriedade”.

“A média nas propriedades atendidas é de 4.800 litros por hectare, marca comparável às de países líderes, como Nova Zelândia, Uruguai e Argentina. A média brasileira não passa de 1600 litros por hectare”.

“O relatório 2017 traz, pela primeira vez, uma análise comparativa entre o desempenho de produtores incluídos no projeto há um ano e produtores assistidos há mais de três anos. A evolução dos indicadores de eficiência mostra os efeitos crescentes da assistência continuada na melhoria de rentabilidade financeira e sustentabilidade na atividade”.

“O estudo trouxe também notável avanço nos indicadores ligados à questão ambiental. Isso é reflexo de atualizações tecnológicas e treinamentos itinerantes com os técnicos, visando a otimização da atividade com mínimo impacto ambiental”.

30.000 litros de leite a pasto e sem produti”VAIDADE”

Se quiser saber mais sobre esse projeto, acesse o site clicando aqui.

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