Empresa parceira da MF Rural oferece crédito aos produtores rurais que estão em processo de recuperação judicial; veja como funciona a liberação do crédito
A escalada nos pedidos de recuperação judicial no agronegócio tem assustado muitos produtores rurais e empresa ligadas ao setor. O Brasil registrou 1.104 pedidos no primeiro semestre de 2024, um aumento de 71% em relação ao mesmo período do ano passado, segundo dados da Serasa Experian. As incertezas econômicas têm sido forte alicerce para o número crescente de empresas recorrerem às RJs.
Informações inéditas da Serasa Experian revelaram que 76 produtores rurais brasileiros, atuando como pessoa jurídica (PJ), realizaram pedidos de recuperação judicial (RJ) nos três primeiros meses de 2024. Esse cenário pode estar mais ligado a desafios pontuais de gestão financeira, como dívidas mal estruturadas, do que a uma instabilidade profunda no agronegócio.
A maior parte dos pedidos foi concentrada na região Centro-Oeste, com destaque para o estado de Mato Grosso, que sozinho registrou 53 solicitações. Goiás aparece em segundo lugar, com 16 pedidos. Esse comportamento reforça a vulnerabilidade de alguns estados chave para o agronegócio, onde as oscilações econômicas podem ter impactos mais profundos.
Um dos problemas da recuperação judicial são as barreiras comerciais impostas a empresa, que atingem diretamente o fluxo de caixa e a capacidade de faturamento das empresas que obtém a benesse do deferimento do processamento da RJ, principalmente quanto às instituições financeiras, que limitam as linhas de crédito tão logo a devedora distribui o pedido de Recuperação Judicial.
O entendimento geral de que não existe recuperação judicial possível, sem o chamado “dinheiro novo” uma empresa parceria com a MF RURAL oferece crédito às empresa em reabilitação. A empresa Crédito para Fazendas das consultoras financeiras Gabriela e Tainara, uma extensão do Grupo SG Agronegócios, é um exemplo disso.
“Qualquer empresa em atividade necessita de crédito para implementar seus projetos, o que faz normalmente valendo-se de seus contatos no campo financeiro, assumindo empréstimos em bancos e colhendo dinheiro de investidores em geral. Ocorre que, no momento em que mais necessita de aportes financeiros, os financiadores acabam se retraindo, criando dificuldades intransponíveis para o fornecimento de crédito a estas empresas” – disse Gabriela.
As empresárias são especialistas em captação de recursos para o setor do agronegócio, elas oferecem ótimas condições para aquisição de áreas rurais e compra de maquinário, com taxas a partir de 2% a.a. e 20 anos para pagar. Juntas somam mais de 10 anos no mercado financeiro e já liberaram mais de R$ 500 milhões em crédito para os produtores rurais.
Segundo a empresária algumas administradoras financeiras autorizam a utilização do crédito para clientes em recuperação judicial. Antes da liberação do crédito é realizada uma análise da RJ, bem como toda a documentação da empresa. “É necessário entender o tamanho do endividamento do produtor rural, bem como os bens que estão atrelados à recuperação” – diz Tainara. Depois da análise e aprovação efetuada é realizada a liberação do crédito, dando seguimento na operação.
As profissionais trabalham com mais de 20 instituições financeiras, buscando sempre a melhor linha de crédito e direcionamento para cada cliente. Segundo Gabriela, uma das premissas da empresa é entender qual o principal objetivo do produtor rural e oferecer as melhores opções e condições para que o produtor tome o crédito.
Para se ter uma ideia da amplitude da empresa, só em 2023 a SG Agronegócio liberou R$ 1,2 bilhões de recursos para o Agronegócio, atendendo clientes do Brasil todo, com valores solicitados a partir de R$ 150 mil até R$ 150 milhões.
Para verificar se é possível ter acesso aos créditos é muito fácil, basta acessar o site creditoparafazendas.com.br ou diretamente com as consultoras, Gabriela e Tainara.
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