Segundo a Gadolando, uma solução seria a realização de contratos para que se possa ter uma ideia de valores recebidos pelo produto
A Associação dos Criadores de Gado Holandês do Rio Grande do Sul (Gadolando) juntamente com outras entidades produtoras está defendendo um modelo de contratos entre produtores e indústrias de forma a fixar o preço do leite pago ao produtor. A ideia é criar uma previsibilidade daquilo que se receberá pelo produto por um determinado período de tempo.
De acordo com o presidente da entidade, Marcos Tang, isto significaria que ao menos o produtor vai saber o quanto que vai receber por aquele litro de leite que sai da propriedade no dia. “Uma das maneiras é termos contratos de 4 a 6 meses. Com um contrato, mesmo não sendo o que se gostaria de receber devido à lei da oferta e da procura, ao menos se sabe o poder de investimento e endividamento. Se sabe que nos próximos meses o quanto se receberá pelo litro de leite. Embora não se possa controlar os custos porque eles sobem a cada dia, se teria uma previsão de entrada de recursos, o que possibilita uma negociação para investimentos ou não”, destaca.
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Nesse sentido, o presidente da Gadolando informa que está avançando entre o grupo do Conseleite a discussão sobre contratos junto com especialistas. Tang explica que, além de indústria e produtor, isso envolve toda uma assistência jurídica e contábil. “Temos que ter contratos e buscar conseguir cumprir estes contratos. Nos alegra isto estar sendo discutido no grande grupo. O produtor deve estar ciente que isso não resolve todos os problemas, mas é o início da profissionalização que queremos na hora de vender o nosso produto”, complementa o dirigente.
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