Fazendeiro contou que se sentiu incomodado com a presença do engenheiro na fazenda, mas que não queria matá-lo. Justiça mantém prisão de fazendeiro acusado de matar agrônomo em MT.
Um vídeo do estabelecimento em que estava o engenheiro agrônomo Silas Henrique Palmieri Maia, de 33 anos, mostra o momento em que ele foi executado com pelo menos quatro tiros à queima-roupa. O autor dos tiros foi identificado como o produtor rural Paulo, com quem a vítima teria tido um desentendimento horas antes.
A Justiça de Mato Grosso manteve a prisão do fazendeiro Paulo Faruk de Moraes, de 61 anos, acusado de matar a tiros o engenheiro agrônomo Silas Henrique Palmieri Maia, de 33 anos, dentro de um restaurante, no dia 18 de fevereiro de 2019, em Porto dos Gaúchos, a 644 km de Cuiabá.
Conforme a imprensa local, Silas estava na mesa de um restaurante da região. Um homem se aproximou por trás e atirou duas vezes na cabeça do engenheiro. O amigo de Silas tentou socorrê-lo até o hospital, mas ele morreu durante o resgate.
A 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Mato Grosso (TJMT) manteve a prisão de Faruk. Ele confessou ter assassinado o engenheiro e está preso há um ano.
O julgamento ocorreu no dia 18 e a decisão de manter o produtor rural preso foi unânime. Silas foi morto pelas costas ao ser atingido pelos tiros da arma de fogo disparada por Faruk.
Engenheiro Agrônomo de Sinop é assassinado depois de cobrar dívida em fazenda do Mato Grosso.
Imagens fortes
Segundo o advogado de Faruk, o fazendeiro estava trabalhando e estudando dentro do presídio, e deveria ser colocado em liberdade. A defesa também alegou que o réu está preso há quase um ano, sem ser condenado.
O desembargador Paulo da Cunha, explicou que as circunstâncias da morte do engenheiro, que foi cobrar uma dívida que o produtor possuía com a empresa que representava, sendo assassinado em um restaurante pelo produtor rural, são motivos suficientes para a manutenção da prisão.
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Silas era representante de uma empresa que tinha financiado a lavoura do produtor. Ele devia a organização cerca de 12 mil toneladas de grãos.
Depois do crime, Faruk chegou a ficar foragido durante 3 dias, mas se entregou em 21 de fevereiro do ano passado.