É a avaliação do IBGE. Escassez e maior demanda na pandemia levaram preços para níveis recordes e o produto ser chamado de vilão da inflação.
Vilão da informação de alimentos no segundo semestre do ano passado, o arroz deve registrar uma produção de 11,0 milhões de toneladas em 2021, leve queda de 0,7% ante 2020, conforme o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA) de fevereiro , divulgado nesta quinta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) .Na comparação com a estimativa de janeiro, houve um ajuste para baixo de 0,1%.
Apesar da previsão de queda, o IBGE ressaltou que “uma produção deve ser suficiente para abastecer o mercado interno brasileiro”.
No fim do ano passado, o governo federal chegou a facilitar a importação de arroz, para aliviar os preços internos. O Rio Grande do Sul, responsável por quase 70,0% da produção nacional, deve produzir 7,6 milhões de toneladas, com queda 2,1% em comparação com 2020.
O LSPA de fevereiro estima uma queda de 2,7% ante 2020 na produtividade (7,958 kg / ha). A produção catarinense, de 1,2 milhão de toneladas, deve declinar 4,1% ante 2020.Já a safra de feijão deve atingir um total de 3,0 milhões de toneladas ao longo deste ano, conforme o LSPA de fevereiro. Se confirmado, será uma alta de 2,2% antes de 2020.
O IBGE reduziu em 1,9% a estimativa em relação ao dado de janeiro. A área a ser colhida aumentou 0,2% e o rendimento médio diminuiu 2,0%, também antes do LSPA de janeiro. Na comparação com a safra de 2020, a estimativa para a área a ser colhida representa alta de 0,7%, enquanto o rendimento médio deve crescer 1,4%. Os Estados com maior participação na estimativa de produção de feijão, considerando-se as três safras, são: Paraná (24,3%), Minas Gerais (18,8%) e Goiás (10,9%).
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Na composição longo do ano, a primeira safra de feijão, que participa com 42,1% da produção total, foi estimada em 1,2 milhões de toneladas, declínio de 3,6% frente à estimativa de janeiro. O ajuste para baixo foi puxado pela produção da Bahia, com uma diminuição de 15,4%, e do Paraná, com uma diminuição de 10,3%.
A segunda safra de feijão, que representa 39,1% do total, foi avaliado em 1,2 milhão de toneladas, declínio de 0,7% frente à estimativa de janeiro. Já para a terceira safra de feijão, a estimativa de produção foi de 553,7 mil toneladas, redução de 0,1% frente à estimativa de janeiro.
Fonte: Estadão Conteúdo