Segundo dados da Conab, o Brasil deve produzir 126,941 milhões de toneladas de milho na safra 2022/2023, 12,5% a mais do que em 21/22.
A União Nacional de Etanol de Milho (Unem) considera que o aumento da produção do cereal na safra 2022/23, estimado na quinta-feira (6), pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), reforça as perspectivas de crescimento do setor, que deverá contar com pelo menos mais duas unidades em operação a partir de 2023 e com a expansão das plantas já estão em atividade.
O setor de etanol de milho espera produzir 10 bilhões de litros do produto até a safra 2030/2031, mais do que o dobro do que é produzido atualmente.
Segundo dados da Conab, o Brasil deve produzir 126,941 milhões de toneladas de milho na safra 2022/23, 12,5% a mais do que a produção registrada na safra 2021/2022.
O crescimento será impulsionado, principalmente, pela produção de segunda safra, que deverá passar de 85,622 milhões de toneladas para 96,276 milhões de toneladas.
O milho segunda safra é a principal fonte de matéria-prima para o etanol de milho e para produtos de nutrição animal, como grãos secos de destilaria (DDG) e óleo de milho.
O cereal é cultivado em cerca de 40% da área utilizada para o plantio de soja, colhida antes.
“Existe um potencial de expansão muito grande para o milho sobre estas áreas já consolidadas pela agricultura”, reforça o presidente da Unem, Guilherme Nolasco.
Os farelos de milho, originados da indústria de etanol, são utilizados como insumo para ração de animais e devem superar 2,5 milhões de toneladas na safra 2021/2022.
- Instabilidade no tempo marca os próximos dias no Estado
- Jeff Bezos investe milhões em vacina para reduzir metano do gado
- Abiove projeta produção recorde de soja em 2025
- Brangus repudia veto do Carrefour à carne do Mercosul
- São Paulo terá rebanho rastreado a partir de 2025: entenda o novo sistema
A expectativa da Unem é chegar a 6 milhões de toneladas na safra 2030/2031. Este ano, o país já exportou 159,5 mil toneladas do produto para países como Vietnã, Nova Zelândia, Arábia Saudita e Reino Unido.
“Estamos estudando, junto com os associados, destinos, rotas e características deste setor lá fora”, explica Nolasco.
Fonte: Estadão Conteúdo
Quer ficar por dentro do agronegócio brasileiro e receber as principais notícias do setor em primeira mão? Para isso é só entrar em nosso grupo do WhatsApp (clique aqui) ou Telegram (clique aqui). Você também pode assinar nosso feed pelo Google Notícias
Não é permitida a cópia integral do conteúdo acima. A reprodução parcial é autorizada apenas na forma de citação e com link para o conteúdo na íntegra. Plágio é crime de acordo com a Lei 9610/98.