Enquanto algumas regiões enfrentarão chuvas intensas, outras devem continuar sob tempo seco e temperaturas elevadas
Março começa com um panorama climático amplamente favorável para a agricultura no Brasil, especialmente para a colheita da soja. No Centro-Sul, as previsões indicam precipitações em torno de 50 mm nos próximos cinco dias, garantindo a umidade do solo sem comprometer o ritmo das operações no campo. Essa condição também favorece o desenvolvimento do milho segunda safra, recém-plantado em áreas de São Paulo e Minas Gerais.
As temperaturas elevadas devem persistir em algumas regiões, mas há expectativa de que a intensa onda de calor perca força até o final da semana. No Oeste de Mato Grosso, o cenário é diferente: chuvas mais volumosas podem trazer desafios, com previsões indicando acumulados superiores a 80 mm, o que pode impactar o escoamento da produção.
No Sudeste, São Paulo e Minas Gerais devem registrar pancadas de chuva isoladas ao longo das tardes, sem interferir significativamente nas atividades agrícolas. Já no Sul, a falta de chuvas mais volumosas gera preocupação, sobretudo para os sojicultores que enfrentam a fase de enchimento de grãos. A expectativa é de que precipitações mais intensas ocorram somente na segunda metade do mês.
O cenário no Nordeste apresenta diferenças regionais. No Matopiba, Tocantins e Maranhão devem receber chuvas expressivas, com acumulados acima de 100 mm nos próximos dias. Na Bahia, as precipitações serão mais modestas, concentrando-se na faixa leste do estado, enquanto o interior deve continuar com pouca ocorrência de chuvas.
Na Região Norte, o destaque é para o Pará, onde os volumes de chuva devem ser os mais altos do país, podendo ultrapassar os 150 mm ao longo da semana. Diante desse cenário climático diversificado, acompanhar as previsões meteorológicas torna-se essencial para otimizar o planejamento agrícola e minimizar riscos.
Escrito por Compre Rural
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ℹ️ Conteúdo publicado pela estagiária Ana Gusmão sob a supervisão do editor-chefe Thiago Pereira
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