Previsão do tempo para o início de Dezembro: Confira os detalhes

O clima, marcado por períodos de seca e chuvas intensas, oferece tanto oportunidades quanto desafios para os produtores nas diferentes regiões do país.

Entre os dias 2 e 6 de dezembro, o clima em diversas regiões do Brasil estará sujeito a alterações significativas. A combinação de frentes frias e áreas de instabilidade trará chuvas, tempestades e oscilações de temperatura. Esses fenômenos climáticos devem influenciar tanto a rotina dos produtores quanto as operações agrícolas, demandando atenção redobrada para planejamento e execução das atividades no campo.

Condições Climáticas no Sul

A Região Sul inicia a semana sob a influência de uma frente fria, trazendo chuvas abrangentes aos três estados. Os temporais previstos vêm acompanhados de raios, trovoadas e ventos fortes, com o Paraná sendo especialmente impactado na terça e quarta-feira. Há possibilidade de granizo e ventos que podem ultrapassar 70 km/h.

Nos próximos cinco dias, os volumes de chuva devem variar entre 50 e 70 mm em toda a região. Após a passagem da frente fria, uma massa de ar mais frio estabiliza o clima, embora sem chances de geadas. Enquanto a alta umidade beneficia a safra 24/25, ela pode dificultar a conclusão da colheita dos cultivos de inverno.

Previsão para o Sudeste

A semana promete chuvas intensas em São Paulo, no Triângulo Mineiro, no oeste e na Zona da Mata de Minas Gerais, além de áreas do interior do Rio de Janeiro e Espírito Santo. Essas regiões enfrentarão tempestades com raios e trovões, com destaque para volumes acima de 100 mm em São Paulo, no centro-sul mineiro e no Rio de Janeiro ao longo dos próximos cinco dias.

Embora os temporais possam causar transtornos, a chuva é altamente benéfica, especialmente para a recuperação do solo e o desenvolvimento das lavouras. No Espírito Santo, os acumulados serão mais modestos, com volumes abaixo de 30 mm, proporcionando umidade ideal para o solo sem comprometer o andamento das atividades agrícolas.

Clima no Centro-Oeste

A semana começa com uma mistura de sol e chuva no Centro-Oeste. Mato Grosso terá pancadas isoladas e um clima abafado, enquanto regiões como o norte e noroeste de Mato Grosso do Sul, Goiás e o Distrito Federal devem enfrentar instabilidade, com risco de trovoadas ao longo dos próximos dias.

Em Mato Grosso e Goiás, os volumes de chuva podem variar entre 100 e 150 mm, proporcionando boa umidade ao solo. No entanto, essa intensidade pode atrasar atividades no campo e comprometer o desenvolvimento inicial das lavouras devido à redução na luminosidade.

Mato Grosso do Sul terá acumulados menores, em torno de 50 mm, o que será positivo para revitalizar pastagens e reduzir o calor. No centro-leste do estado, a previsão indica volumes acima de 100 mm, trazendo alívio ao déficit hídrico que afeta a produção agrícola.

Clima Seco no Nordeste

A semana começa ensolarada no Nordeste, influenciada por uma forte massa de ar seco que mantém as temperaturas acima de 30°C e a umidade relativa do ar em níveis inferiores a 30%. Contudo, entre os dias 2 e 6 de dezembro, chuvas estão previstas para o Ceará, Rio Grande do Norte e Paraíba, com acumulados entre 50 e 70 mm, proporcionando alívio ao calor e beneficiando a safra 24/25.

Já no oeste da Bahia, Piauí e Maranhão, as precipitações serão mais expressivas, com eventuais temporais provocados por um Vórtice Ciclônico de Altos Níveis (VCAN). Em contraste, a faixa leste da Bahia e o Paraná devem enfrentar uma semana predominantemente seca, com chuvas abaixo de 10 mm e temperaturas que podem chegar aos 35°C.

Previsão de chuva no Norte

A semana no Norte será marcada por muito sol, mas com chuvas leves e passageiras no Amapá e em Roraima. Os acumulados nos próximos cinco dias devem variar entre 50 e 70 mm, contribuindo para manter a umidade do solo e beneficiando o preparo das safras de verão.

No centro-norte do Pará, o retorno da umidade anima os agricultores, permitindo avanços significativos na safra 24/25. Enquanto isso, os rios da região continuam se recuperando: o Rio Madeira e o Rio Negro já apresentam condições de navegação, enquanto o Tapajós opera com 50% de sua capacidade. A previsão é de que os níveis se normalizem até o final de dezembro ou início de 2025.

Escrito por Compre Rural

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ℹ️ Conteúdo publicado pela estagiária Ana Gusmão sob a supervisão do editor-chefe Thiago Pereira

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