De acordo com a Administração Oceânica e Atmosférica Nacional (NOAA) dos Estados Unidos, a previsão de precipitação até o final do mês aponta para uma significativa escassez de chuva em diversas regiões, o que pode desencadear uma série de desafios e impactos; confira a previsão
A segunda quinzena de maio está se delineando como um período crítico em termos de chuvas para vastas áreas do Brasil Central. De acordo com a Administração Oceânica e Atmosférica Nacional (NOAA) dos Estados Unidos, a previsão de precipitação até o final do mês aponta para uma significativa escassez de chuva em diversas regiões, o que pode desencadear uma série de desafios e impactos.
Conforme as projeções da NOAA, áreas de Mato Grosso, Goiás, Tocantins e Bahia enfrentarão, no máximo, 20 milímetros de chuva ou até mesmo nenhuma precipitação até o final do mês. Esta semana, em particular, será marcada pela ausência de chuvas em grande parte do país, como evidenciado pela falta de precipitação desde o norte de Mato Grosso até o centro-sul de Tocantins, passando por Goiás, Minas Gerais, partes do Piauí e Pernambuco, além de partes mais ao norte de Mato Grosso do Sul e São Paulo.
Para a maior parte de Mato Grosso e algumas regiões de São Paulo, são previstas chuvas pouco volumosas, com acumulados de até 20 milímetros, enquanto que entre Paraná e Santa Catarina espera-se chuvas mais intensas, com acumulados de até 100 milímetros ou mais. No entanto, no Rio Grande do Sul, apesar de previsões de chuvas, volumes menores, de até 50 milímetros, podem causar mais problemas devido às enchentes.
Entre os dias 23 e 31 de maio, espera-se uma melhoria nas condições de chuva para algumas áreas do Brasil Central, mas regiões como leste de Mato Grosso, partes de Goiás e Minas Gerais, oeste da Bahia, sul de Tocantins, Piauí e Maranhão não devem registrar chuvas, conforme indicado pela NOAA.
Os locais com as maiores precipitações esperadas são o Sul e o extremo Norte do Brasil. Em Roraima, sul do Paraná, Santa Catarina e norte do Rio Grande do Sul, os volumes devem ficar em torno dos 100 milímetros. Chuvas menos intensas, entre 60 e 90 milímetros, também são esperadas em outras regiões.
Os valores previstos estão muito abaixo da média para esta época do ano, de acordo com a NOAA. Uma grande faixa do país pode registrar apenas 5% da média histórica de chuvas entre os anos de 1979 e 2003. A situação se estende por quase todo o Brasil, com pequenas exceções no norte da região Sul, partes do Nordeste, leste de Amazonas e norte do Acre.
No prognóstico de chuvas do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), é possível observar que partes significativas do Centro-Oeste do Brasil, incluindo partes do Norte, Sudeste e Nordeste, não têm previsão de chuvas para os próximos sete dias.
Essa escassez de chuva no Brasil Central pode acarretar diversos impactos, como problemas na agricultura, redução dos níveis dos reservatórios de água, impactos na geração de energia hidrelétrica, aumento de incêndios florestais e impactos na biodiversidade, além de desafios adicionais para comunidades rurais e urbanas em relação ao abastecimento de água. Portanto, medidas preventivas e estratégias de adaptação serão essenciais para lidar com as consequências dessa condição climática desfavorável.
Escrito por Compre Rural.
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ℹ️ Conteúdo publicado pela estagiária Juliana Freire sob a supervisão do editor-chefe Thiago Pereira
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