Pressão de alta no boi gordo e arroba passa de R$ 200!

São Paulo preço volta a subir e atinge R$ 200, diz Safras; Por outro lado, os frigoríficos de maior porte estão com uma posição relativamente mais confortável.

O mercado físico do boi gordo teve preços de estáveis a altos nesta segunda-feira. “Os frigoríficos de menor porte ainda estão com escalas de abate curtas e acabaram realizando negócios a preços mais altos. Por outro lado, os frigoríficos de maior porte estão com uma posição relativamente mais confortável e algumas já estão em planejamento de férias coletivas, o que leva a crer em uma atuação mais comedida na compra de gado no curto prazo”, comenta o analista da consultoria Safras & Mercado, Allan Maia.

Em São Paulo, preços a R$ 200 a arroba, contra R$ 198 a arroba na sexta-feira. Em Minas Gerais, preços de R$ 191,00 a arroba, inalterados. No Mato Grosso do Sul, preços em R$ 190,00 a arroba, contra R$ 189,00 a arroba. Em Goias, o preço permaneceu em R$ 190,00 a arroba em Goiânia. Já no Mato Grosso o preço ficou em R$ 184,00 a arroba, sem alterações.

Segundo a Scot Consultoria: pouca oferta contém a queda de preço

Após as desvalorizações registradas na última quinzena, a pressão de baixa começa a perder força no mercado do boi gordo. Em São Paulo, a cotação do boi ficou estável na última segunda-feira (16/12). Em algumas regiões, a dificuldade de escalar boiadas fez as indústrias ofertarem preços maiores. 

Foi o caso da região do Triângulo Mineiro e do Sudeste de Rondônia, por exemplo, onde a cotação do boi subiu 1,6% e 1,9%, respectivamente. 

Apesar do alívio sobre a cotação, o mercado está pressionado em diversas regiões. 

Em Marabá-PA e Paragominas-PA, por exemplo, na comparação feita dia a dia, a cotação do boi caiu 3,9% e 3,2%, respectivamente. Entretanto, o volume de negócios despencou. 

Além destas duas regiões, a cotação caiu em outras dez praças monitoradas pela Scot Consultoria. 

No atacado, os preços da carne bovina caíram

“Há dificuldade do repasse para o consumidor final do intenso movimento de alta registrado nas últimas semanas. Esse movimento fez com que as famílias buscassem por opções mais acessíveis, como a carne de frango e a carne suína, impulsionando também os preços destas proteínas. A expectativa gira agora em torno da demanda das festividades, que deve ser beneficiada com a entrada de bonificações e entrada do décimo terceiro na economia” disse Maia.

O corte traseiro teve preço de R$ 16,50 por quilo, ante R$ 16,95 por quilo na sexta-feira. A ponta de agulha caiu de R$ 11,90 por quilo para R$ 11,70 por quilo, enquanto o corte dianteiro diminui de R$ 12,00 por quilo para R$ 11,50 por quilo.

Compre Rural com informações do Canal Rural, Scot Consultoria e Agências

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