As condições climáticas voltam a preocupar agentes de mercado na América do Sul, de acordo com informações do Cepea.
No Rio Grande do Sul e na Argentina, é o baixo volume de chuvas que está no foco das atenções, enquanto o excesso de precipitações eleva as atenções nos demais estados do Centro-Sul do Brasil. Enquanto isso, segue firme a demanda externa pela oleaginosa brasileira e norte-americana, com registros de maiores efetivações nessa sexta-feira, 19.
Nesse cenário, os preços internos estão firmes. O Indicador ESALQ/BM&FBovespa da soja Paranaguá (PR) avançou 1% entre 12 e 19 de janeiro, a R$ 71,85/saca de 60 kg na sexta-feira, 19. O Indicador CEPEA/ESALQ Paraná avançou ligeiro 0,4% no mesmo comparativo, a R$ 67,14/sc de 60 kg na sexta.
Com maior oferta, cotações recuam na maioria das regiões
A maior disponibilidade interna tem pressionado os valores do milho em muitas regiões acompanhadas pelo Cepea nos últimos dias. A queda está atrelada ao início da colheita no Sul do Brasil e aos estoques atuais, considerados altos.
No Centro-Oeste, a dificuldade de colheita da soja tem prejudicado o semeio da segunda safra e, no Paraná, podem ocorrer atrasos diante do cultivo mais tardio da oleaginosa em 2017. Especificamente no mercado paulista, as cotações caíram com força nos primeiros dias da semana passada, quando um maior número de vendedores estava ativo.
No entanto, a partir da quarta-feira, 17, vendedores/produtores voltaram a diminuir a oferta. De 12 a 19 de janeiro, o Indicador do milho ESALQ/BM&FBovespa (Campinas – SP) recuou 1,49%, a R$ 32,33/saca de 60 kg nessa sexta-feira, 19.
Fonte: Cepea