Prejuízos com chuva atingiram área de 120 mil hectares no RS

As principais culturas afetadas pelo prolongado período de chuvas no Rio Grande do Sul foram trigo, soja, milho, milho silagem e arroz.

As principais culturas afetadas pelo prolongado período de chuvas no Rio Grande do Sul foram trigo, soja, milho, milho silagem e arroz.

Segundo a Emater, que nesta quarta-feira divulgou um balanço dos prejuízos, a área atingida somou 120,6 mil hectares, com uma estimativa de perda de mais de 205 mil toneladas.

“As perdas nas lavouras de soja foram reportadas por 4.006 produtores, afetando 83,5 mil hectares. Nas lavouras de milho, foram perdidas 131,6 mil toneladas, em 67,4 mil hectares, prejudicando 10.302 agricultores”, disse a empresa.

Também há registro de perdas nas lavouras de aveia (825 toneladas), cevada (12,5 mil toneladas), canola (3,2 mil toneladas), linho (1,2 mil toneladas), feijão 1ª safra (307 toneladas), milho silagem (377,8 mil toneladas) e aveia branca (223,5 mil toneladas).

O total de produtores com prejuízos por causa das chuvas no setor de grãos chegou a 19.711.

O levantamento, elaborado pela Emater, abrange as chuvas entre 16 e 24 de novembro. Segundo o relatório, 198 municípios apontaram perdas no setor agropecuário, e 115 deles decretaram situação de emergência em 12 regiões administrativas da Emater/RS-Ascar. O número de localidades atingidas foi de 3.220, e o de propriedades afetadas é de 72.318.

Em relação à infraestrutura, 37.640,65 quilômetros de estradas vicinais foram afetados, e 1.238 comunidades enfrentaram problemas de escoamento da produção. Ao todo, 434 fontes de água foram contaminadas e 8,4 mil famílias ficaram sem acesso à água. O número de produtores que tiveram suas construções e instalações afetadas chegou a 6.307, sendo que foram prejudicados 63 armazéns, 71 silos, 242 estufas de fumo, 1.161 estufas/túneis plásticos para horticultura, 578 aviários, 772 açudes e 229 pocilgas.

Em relação à fruticultura, 6.915 produtores registraram perdas na produção. As culturas mais afetadas foram de uva de indústria, maçã e bergamota. Outros 2.923 produtores indicaram prejuízos em olerícolas e 9.165 apontaram danos na produção de fumo. Sobre as pastagens, foram atingidos 15.320 hectares de pastagem nativa, 24.290,50 hectares de pastagem cultivada e 6.440 hectares de silagem, com um total de 5.932 produtores prejudicados.

A atividade pecuária nas regiões afetadas registrou problemas para 286 produtores. Foram perdidos 260 bovinos de corte, 29 de leite, 181 suínos, cerca de 167 mil aves comerciais, 72 toneladas de peixes e 5.160 caixas na apicultura. Na produção leiteira, 7,69 milhões de litros de leite não puderam ser coletados e 3.412 produtores foram prejudicados.

Fonte: Estadão Conteúdo

ℹ️ Conteúdo publicado por Myllena Seifarth sob a supervisão do editor-chefe Thiago Pereira

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