Exportações seguem em bom nível, com o Brasil caminhando para um recorde histórico, com um volume bastante expressivo a ser embarcado.
O mercado brasileiro de frango registrou preços estáveis tanto para o frango vivo quanto para os cortes negociados no atacado e na distribuição, se comparados à semana anterior. Segundo o analista de SAFRAS & Mercado, Fernando Iglesias, o ambiente de negócios ainda sugere pela alta dos preços no curto prazo.
Iglesias relembra que a Influenza Aviária ainda é um ponto relevante de atenção. “O Brasil segue mantendo um amplo trabalho de testagem e de vigilância para impedir a incursão da doença em seu plantel comercial. O país tende a ampliar as precauções a partir de novembro, período em que inicia as migrações das aves do hemisfério norte para o hemisfério sul”, destaca.
Em relação ao mercado atacadista, Iglesias explica que “o ambiente de negócios ainda sugere pela continuidade do movimento de alta no curto e médio prazo, considerando o auge do consumo no mercado doméstico”. Segundo ele, a entrada do décimo terceiro salário, demais bonificações, criação dos postos temporários de emprego e confraternizações de final de ano motivam a demanda.
Por fim, Iglesias conclui que as exportações seguem em bom nível, com o Brasil caminhando para um recorde histórico, com um volume bastante expressivo a ser embarcado. “Os preços pagos pela carne de frango ao longo do ano são um problema, que também afeta as demais proteínas exportadas pelo Brasil”, pontua.
Preços internos
Segundo levantamento de SAFRAS & Mercado, no atacado de São Paulo os preços dos cortes congelados de frango não tiveram mudanças ao longo da semana. O preço do quilo do peito no atacado teve estabilidade de R$ 9,00, o quilo da coxa teve de R$ 7,00 e o quilo da asa de R$ 11,90. Na distribuição, o preço do quilo do peito permaneceu em R$ 9,20, o quilo da coxa em R$ 7,20 e o quilo da asa em R$ 12,10.
Nos cortes resfriados vendidos no atacado, o cenário da semana também não apresentou alterações nas cotações. No atacado, o preço do quilo do peito continuou em R$ 9,10, o quilo da coxa em R$ 7,10 e o quilo da asa em R$ 12,00. Na distribuição, o preço do quilo do peito seguiu em R$ 9,30, o quilo da coxa em R$ 7,30 e o quilo da asa em R$ 12,20.
O levantamento semanal realizado por SAFRAS & Mercado nas principais praças de comercialização do Brasil apontou que, em Minas Gerais, o quilo vivo registrou estabilidade de R$ 5,15 e, em São Paulo, de R$ 5,20.
Na integração catarinense a cotação do frango ficou em R$ 4,40. Na integração do oeste do Paraná, a cotação seguiu em R$ 4,55 e, na integração do Rio Grande do Sul, em R$ 4,80.
No Mato Grosso do Sul, o preço do quilo vivo do frango permaneceu em R$ 4,65, em Goiás em R$ 5,10 e, no Distrito Federal, em R$ 5,15.
Em Pernambuco, o quilo vivo continuou em R$ 5,40, no Ceará em R$ 5,40 e, no Pará, em R$ 5,50.
Exportações
As exportações de carne de aves e suas miudezas comestíveis, frescas, refrigeradas ou congeladas do Brasil renderam US$ 393,478 milhões em novembro (11 dias úteis), com média diária de US$ 35,770 milhões. A quantidade total exportada pelo país chegou a 224,887 mil toneladas, com média diária de 20,444 mil toneladas. O preço médio da tonelada ficou em US$ 1.749,70.
Em relação a novembro de 2022, houve baixa de 0,3% no valor médio diário, avanço de 17,9% na quantidade média diária e recuo de 15,5% no preço médio. Os dados foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior.
Fonte: Agência Safras
ℹ️ Conteúdo publicado por Myllena Seifarth sob a supervisão do editor-chefe Thiago Pereira
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