De acordo com a Conab, com o maior volume de esmagamento no País, a produção de farelo de soja deve atingir 40,05 milhões de ton.
Os preços do farelo de soja continuaram em baixa na primeira quinzena de junho. Esse cenário foi reforçado pelo fato de que compradores brasileiros estão à espera de queda nas cotações da soja em grão, tendo em vista a maior produção.
Além da possibilidade de oferta elevada, a desvalorização do dólar frente ao Real pressionou as cotações da soja e dos derivados no mercado interno. Assim, consumidores de farelo de soja limitaram as compras do derivado.
Considerando-se a média das regiões acompanhadas pelo Cepea, os preços do farelo caíram expressivos 7,2% entre as médias de maio e a da primeira quinzena de junho.
De acordo com a Conab, com o maior volume de esmagamento no País, a produção de farelo de soja deve atingir 40,05 milhões de toneladas, 5,9% acima do registrado na temporada 2021/22. Quanto à demanda, 21 milhões de toneladas do derivado podem ser exportadas e 18,1 milhões de toneladas devem ser consumidas internamente, também segundo a Conab.
O USDA elevou a projeção da produção de farelo de soja do Brasil para o recorde de 41,45 milhões de toneladas na safra 2022/23. O volume exportado está estimado em 21,65 milhões de toneladas no País, mantendo as 20 milhões de toneladas para o consumo interno. Em relação à temporada 2023/24, a previsão é de produção nacional de 43,2 milhões de toneladas do derivado, alta de 4,2% frente à safra anterior.
Em maio, o Brasil exportou 2,7 milhões de toneladas de farelo de soja, 71,1% acima do registrado no mês anterior e 38,4% superior ao embarcado em maio/22. Na parcial deste ano (de janeiro a maio), o Brasil exportou 8,84 milhões de toneladas de farelo, um novo recorde em relação ao mesmo período de anos anteriores. Os dados são da Secex.
Fonte: Assessoria Cepea
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