Demanda superaquecida leva as exportações a ocuparem um papel fundamental para a agressiva alta dos patamares; O mercado físico do boi gordo voltou a se deparar com preços mais altos nesta quinta
O mercado físico do boi gordo voltou a se deparar com preços mais altos nesta quinta-feira (17). O ambiente de negócios ainda sugere pela continuidade deste movimento no curto prazo, em linha com a atual posição das escalas de abate, que seguem sem apresentar avanços consideráveis mesmo com altas sequenciais dos preços da arroba.
De acordo com o analista da consultoria Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, a demanda superaquecida é outro elemento de alta que precisa ser mencionado, com as exportações ocupando um papel fundamental para a agressiva alta dos preços no decorrer do semestre.
Preços médios da arroba do boi
- São Paulo: R$ 309,33
- Goiás: R$ 303,75
- Minas Gerais: R$ 303,53
- Mato Grosso do Sul: R$ 305,80
- Mato Grosso: R$ 281,62
Para a Consultoria Agrifatto o mercado físico do boi gordo continua a demonstrar valorização a nível nacional, além disso o volume negociado de animais tem sido insuficiente para alongar as escalas de abate, as quais permanecem em 5 dias úteis.
Na B3, a positividade voltou a dar “as caras”, com isso o contrato com vencimento em out/24 registrou um acréscimo de 0,37%, ficando precificado em R$ 309,05/@.
A segunda quinzena geralmente é marcada por menor volume de vendas e preços travados. E como era esperado, o início dessa semana manteve esse padrão, com o volume de pedidos de reposição de estoques baixo e as distribuições ainda lentas.
Ainda que o volume de carne disponibilizado pelos frigoríficos tenha sido um pouco menor em comparação a semana anterior, a demanda mais fraca predominou. Com isso, a carcaça casada do boi castrado apontou um recuo de 1,44% no comparativo diário, situando-se em R$ 20,50/kg.
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