O comportamento do vendedor, com uma postura mais reservada e elevando suas pedidas, sugere uma estratégia de aguardar condições favoráveis.
O mercado de arroz vai encerrando a penúltima semana de novembro em uma dinâmica de ajustes, mas mantendo o viés de alta. “À medida que se aproxima o final do ano, é notável que o grão está consolidando um patamar histórico, vivendo um momento único que o destaca até mesmo em relação às cotações da soja”, relata o analista e consultor de SAFRAS & Mercado, Evandro Oliveira.
O comportamento do vendedor, com uma postura mais reservada e elevando suas pedidas, sugere uma estratégia de aguardar condições ainda mais favoráveis. Esse movimento contribui para a escassez de oferta no mercado, mantendo suporte sobre os indicativos. “Este fenômeno é perceptível não apenas nos segmentos de produção, mas também no varejo, onde já se observam relatos do pacote de 5 quilos de arroz branco, Tipo 1, atingindo o valor de R$ 30,00 para marcas comerciais”, ressalta o analista.
O levantamento do DIEESE revela um cenário de aumento significativo nos preços do arroz agulhinha em todas as capitais em outubro. As altas mais significativas ocorreram em Florianópolis (9,25%), Brasília (7,35%) e no Rio de Janeiro (6,72%). Nos últimos doze meses, todas as cidades apresentaram elevação de preços e as taxas variaram entre 11,28%, em Belém, e 30,52%, em Florianópolis.
A média da saca de 50 quilos de arroz em casca no Rio Grande do Sul, principal referencial nacional, encerrou a quinta-feira (23) cotada a R$ 115,18, apresentando um avanço de 2,05% em relação à semana anterior. Em comparação ao mesmo período do mês passado, havia uma alta de 10,65%. E um aumento de 37,96% quando comparado ao mesmo período de 2022.
Fonte: Agência Safras
ℹ️ Conteúdo publicado por Myllena Seifarth sob a supervisão do editor-chefe Thiago Pereira
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